facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 12 de Novembro de 2024
12 de Novembro de 2024

27 de Março de 2024, 17h:28 - A | A

POLÍCIA / MEDIDORES ADULTERADOS

Operação descobre "gatos de energia" em pousadas e marinas no Manso

A fiscalização detectou cinco medidores de energia com adulterações em empreendimentos da região

DO REPÓRTERMT



A Delegacia de Chapada dos Guimarães iniciou, nesta quarta-feira (27), uma operação de combate ao furto de energia em empreendimentos localizados na região do Lago de Manso. Foram desmantelados vários "gatos" em pousadas e marinas e empreendimentos turísticos localizados na MT-351.

A fiscalização detectou cinco medidores de energia com adulterações em empreendimentos da região, sendo constatadas as fraudes. A perícia técnica do Estado acompanhou as diligências nos locais fiscalizados.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

O delegado de Chapada dos Guimarães, Eugênio Rudy Jr., explica que a apuração iniciou a partir dos registros feitos pela concessionária de energia, que denunciou diversas irregularidades constatadas durante leitura do consumo de energia em medidores instalados nos empreendimentos da região do Manso.

O gerente de combate a perdas da Energisa Mato Grosso, Luciano Lima, explica que a concessionária tem monitorado e realiza fiscalizações no estado para regularizar os casos de desvios e reforça que as ligações clandestinas impactam na qualidade do sistema.

De acordo com a concessionária Energisa Mato Grosso, a energia furtada em 2023 daria para abastecer o município de Juara, com uma população de 34,9 mil habitantes, por 17 meses. O montante de 68 GWH gerou um prejuízo de R$ 20 milhões em impostos ao estado.

As ações para combater o furto de energia, conhecidos como ‘gatos’, foram realizadas pela Energisa com a parceria das forças de segurança de Mato Grosso.

Crime

O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até quatro anos de prisão e multa referente a toda energia consumida e não faturada. Já a adulteração do medidor constitui crime de estelionato.

 

 

Comente esta notícia