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26 de Março de 2025, 12h:27 - A | A

POLÍCIA / ASSASSINATO EM COLNIZA

Policial militar que matou jovem a tiros em bar será transferido para o Bope em Cuiabá

A Polícia Militar de Colniza será responsável pela condução do acusado até a unidade prisional militar em Cuiabá.

EDUARDA FERNANDES
DO REPÓRTERMT



O policial militar da reserva Elias Ribeiro da Silva, de 54 anos, acusado de matar a tiros o jovem Claudemir Sá Ribeiro, de 26 anos, em um bar na cidade de Colniza (a 1057 km da Capital), será transferido para o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), em Cuiabá. A decisão foi proferida pelo juiz Guilherme Leite Roriz, da Vara Única de Colniza, nessa terça-feira (25).

De acordo com a decisão, a transferência foi determinada porque não há unidade militar compatível para a custódia do acusado nas cidades de Colniza e Juína. A portaria que regulamenta a prisão cautelar de policiais militares prevê que oficiais lotados em unidades de ensino, na inatividade ou à disposição de outros órgãos, sejam encaminhados ao Bope quando não houver alternativa viável.

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O juiz destacou que, embora o Bope não disponha de estrutura ideal para custódia de presos conforme determina a Lei de Execução Penal, a unidade tem normas que garantem segurança e integridade do detento. “Diante da inexistência de sala especial ou unidade militar compatível, justifica-se a excepcional determinação de transferência”, afirmou na decisão.

Elias Ribeiro da Silva está preso preventivamente desde o último domingo (23), quando foi flagrado atirando contra Claudemir no bar. As investigações apontam que o crime foi motivado por ciúmes, já que Elias passou o dia todo bebendo com algumas mulheres e estaria bancando o consumo de bebidas alcoólicas delas. Em determinado momento, as mulheres se deslocaram para a mesa onde Claudemir estava com o irmão e um amigo. Depois disso, Elias se revoltou e começou a dizer que Claudemir era integrante de uma facção e que iria matá-lo.

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O militar foi autuado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por impossibilitar qualquer chance de defesa da vítima. Em audiência de custódia realizada na tarde da segunda-feira (24), o juiz Guilherme Leite Roriz converteu em preventiva a prisão em flagrante.

A Polícia Militar de Colniza será responsável pela condução do acusado até a unidade prisional militar em Cuiabá. O policial permanecerá no Bope até nova deliberação da Justiça.

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