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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

04 de Agosto de 2020, 11h:52 - A | A

POLÍCIA / NÃO VIU CORPO

Presidente da Federação de tiro chegou 2h20 após a morte de Isabele; veja vídeo

Presidente da Federação de Tiros afirma que foi até a casa do empresário porque precisava dar suporte aos seus atletas

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



Presidente da Federação de Tiro de Mato Grosso, o policial militar Fernando Raphael Ferreira de Oliveira afirma que chegou à casa do empresário Marcelo Cestari, no Alphaville 1, na noite do dia 12 de julho deste ano, 2h20 após a morte de Isabele Guimarães. Disse que neste momento a Polícia Militar e o delegado Olímpio da Cunha Fernandes, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), estavam no local, mas que a perícia não estava, o local não estava mais isolado e o corpo já tinha sido removido. 

“O que procede é o que está registrado na portaria do Alphaville e nas câmeras de segurança da casa”, enfatiza sobre o horário. Fernando afirma que a federação tem o interesse de esclarecer os fatos para o que o esporte tiro não seja prejudicado.

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Ao prestar depoimento na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), na manhã de hoje, no inquérito que apura a morte de Isabele e também devido a um pedido de apuração sobre sua conduta, já que no dia seguinte à morte da adolescente enviou um áudio no grupo ed atiradores explicando que havia sido apenas um acidente, ele afirmou que esteve no local por ser presidente da Federação e por envolver atletas do tiro, "atletas em atividade". “Como presidente deveria estar lá, assim como o presidente da OAB vai quando um advogado é preso ou faz alguma coisa errada. Tenho que dar suporte aos meus atletas”.

Ele disse que poderia esclarecer alguma dúvida sobre a legislação do tiro, caso surgisse.

Afirmou ainda que ao delegado Olímpio da Cunha Fernandes só disse que as armas que estavam sem documento “provavelmente” estavam em fase de apostilamento no Exército. “Ele disse que ia apreender tudo. Eu disse sim senhor. Não teve reunião, não teve encontro às escuras, não teve nada com o dr. Olímpio”, rebateu sobre o depoimento de um policial que citou a conversa entre o delegado, Fernando e o advogado da família.

Questionado porque afirmou que a imprensa queria achar um culpado no dia seguinte à morte de Isabele, hoje reformulou a frase e disse que “a imprensa quer esclarecer os fatos”.

“Assim como a Justiça quer esclarecer, a Polícia Civil quer esclarecer, assim como a federação tenta esclarecer para que o esporte tiro não seja prejudicado”.

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