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Cuiabá, 03 de Novembro de 2024
03 de Novembro de 2024

28 de Julho de 2022, 11h:38 - A | A

POLÍCIA / OSTENTAVAM CARROS DE LUXO

Quadrilha deu golpe de R$ 22,5 milhões contra terminal ferroviário; empresários presos

Polícia Civil está cumprindo 25 mandados de prisão preventiva contra quadrilha que desviava cargas de soja em Rondonópolis.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



A Polícia Civil cumpre 25 mandados de prisão preventiva, 32 mandados de busca e apreensão domiciliar, além de 31 ordens de sequestro de bens nesta quinta-feira (28), contra grupo que desviava cargas de soja em Rondonópolis (212 km de Cuiabá). A ação faz parte da Operação Grãos de Areia.

Durante esta manhã, as equipes apreenderam vários carros de luxo, que eram ostentados pelos membros da organização criminosa, como Camaros e Land Rover.

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A organização era voltada para crimes de furto qualificado, estelionato e fraude na entrega de cargas na região sul de Mato Grosso. Os mandados são cumpridos em Rondonópolis, Pedra Preta, Diamantino e em Cuiabá.

Durante as investigações, a Polícia Civil constatou que o grupo tinha como vítima um terminal ferroviário de cargas em Rondonópolis, principal polo de infraestrutura logística do estado de Mato Grosso, responsável pelo escoamento de boa parte da safra do estado.

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A organização criminosa era composta por empresários do ramo de transporte e comércio de grãos, agenciadores, motoristas de caminhão e funcionários da empresa vítima, num total de 30 pessoas identificadas envolvidas com a prática dos crimes furto qualificado, estelionato (fraude na entrega da coisa) e associação criminosa.

As investigações apontaram que o grupo criminoso investigando vem atuando em Rondonópolis desde 2020, contando com a participação de empresários, motoristas de caminhão e funcionários da empresa vítima, tendo desviado aproximadamente R$ 9 mil toneladas de soja e farelo de soja entre os meses de janeiro a março de 2021.

O valor estimado é de R$ 22,5 milhões em produto subtraído em apenas três meses, havendo fundados indícios de que não houve cessação da atividade criminosa.

Para a prática dos crimes, foram constituídas empresas do ramo de transporte e comércio de grãos a fim de que pudessem realizar o transporte, adulteração das cargas e posterior comércio da mercadoria desviada com aparência de licitude, sendo identificadas oito pessoas jurídicas envolvidas no esquema.

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