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Cuiabá, 02 de Novembro de 2024
02 de Novembro de 2024

06 de Setembro de 2024, 16h:35 - A | A

POLÍCIA / 29 ANOS DE CADEIA

Sandro Louco e comparsas são condenados por lavagem de dinheiro e organização criminosa

Mesmo preso, Sandro Louco ainda é apontado como líder da organização.

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



Em decisão proferida nessa quinta-feira (5), o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou Sandro Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, e seus comparsas Everton Danilo Jesus Batista e Adeilton de Amaral Tavares, por organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Sandro Louco recebeu pena de 13 anos e 4 meses de reclusão por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Adeilton Tavares foi condenado a 5 anos e 4 meses de reclusão, e Everton Batista recebeu uma pena de 10 anos e 11 meses pelos mesmos crimes. Somadas, as penas chegam a 29 anos de cadeia.

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As investigações demonstraram que a facção a qual eles pertencem usa de empresas de fachadas para lavar o dinheiro do tráfico de drogas. Mesmo preso, Sandro Louco ainda é apontado como líder da organização.

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A denúncia do Ministério Público aponta a participação de vários outros membros no esquema criminoso, inclusive de Thaísa Rabelo, esposa de Sandro Louco. Foi descoberto durante a “Operação Red Money” que a mulher comprou diversos apartamentos, veículos de luxo, além de manter um alto padrão de vida sustentado com o uso do dinheiro do tráfico de drogas.

A polícia identificou que a mulher usava empresas de fachadas e tinha apoio de advogados para esconder a origem ilícita do dinheiro utilizado nas transações.

Em um dos relatórios que a polícia conseguiu extrair, foi descoberto que Thaísa pagava um aluguel de R$ 9 mil no condomínio Brasil Beach Resort, o que era totalmente incompatível com seus ganhos lícitos.

Na defesa, o advogado de Sandro Louco pediu a nulidade na inclusão dessas provas e litispendência em relação ao crime de organização criminosa.

Já nos casos de Adeilton de Amaral Tavares e Everton Danilo Jesus, também foram encontradas transações financeiras totalmente incompatíveis com a vida que possuíam. Além disso, os dois possuíam veículos de luxo e também moravam em condomínios de alto padrão.

Quando foram presos, os dois não quiseram informar a origem do dinheiro encontrados com eles.

 

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