Suspeito de matar professor já matou um em Rondonópolis

MAYARA MICHELS

A Polícia Civil de Peixoto de Azevedo, que investiga a morte do professor e diretor Sidnei Aparecido Farias, de 42 anos, ocorrida no último dia 12, prendeu o principal suspeito do crime neste final de semana. Identificado como Thierry, o rapaz de 20 anos, foi preso no município de Guarantã do Norte.

Thierry teve um mandato de prisão temporária decretada pela morte do professor. Ele também tinha outra prisão em aberto pela morte de um homem em Rondonópolis, no ano passado.

Em depoimento ao delegado responsável pelo caso, Geraldo Gerzoni, Thierry negou ter assassinado Sidnei. Ele contou que consumiu bebida alcoólica com o professor durante à tarde do crime, em um bar da cidade, e no início da noite o professor deu carona ao ex-cunhado até a casa dele e depois teria deixado Thierry em uma boca de fumo onde afirmou ter consumido drogas durante toda a madrugada.

Thierry disse aos policiais que não matou o professor, mas contradiz quando revela os lugares que esteve durante a madrugada, já que não consegue provar o que diz.

O professor era diretor da Escola Estadual Kreen Akarole. A vítima foi violentamente assassinada na madruga daquele dia (12-02). Ele foi encontrado morto com 40 facadas e teve o corpo carbonizado, dentro da sua própria casa.

Mas um fato que faz com que Thierry seja o principal suspeito do crime, é que, ele não voltou para casa após a morte do professor. O suspeito mora com a mãe e após aquela noite não voltou para casa e fugiu da cidade.

A polícia ainda não tem a motivação do crime. Mas trabalha com uma hipótese de motivo banal até o momento. O delegado aguarda a conclusão do laudo de local para indiciar Thierry. Ele estava preso na Cadeia Pública da cidade. O corpo do professor foi transladado para São Paulo onde foi sepultado.