DA REDAÇÃO
A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e da Delegacia dos Direitos da Criança e do Adolescente de Cuiabá (Deddica), que investigam a morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, confirmaram a realização da reconstituição do crime a partir das 18h30 desta terça-feira (18). A adolescente que disparou a arma contra a amiga, B.O.C., de 14 anos, não irá participar da reprodução dos fatos. O advogado Ulisses Rabaneda, que defende da família da adolescente, afirmou que a decisão é da psiquiatra e psicóloga que acompanham B. desde o dia dos fatos.
A Polícia destaca que a reconstituição dos fatos tem o objetivo de esclarecer qualquer dúvida que ainda exista na investigação quanto às versões apresentadas. Serão reproduzidos cada movimento efetuado pelas partes, para apontar a compatibilidade das versões apresentadas na investigação. Na reprodução será verificada se a versão da adolescente é possível e compatível com os laudos da perícia.
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Após a reconstituição, os delegados que presidem o inquérito irão analisar se serão necessários novos depoimentos. O delegado Wagner Bassi estima que a conclusão do inquérito deva ocorrer em dez dias após a elaboração do laudo pericial da reprodução. Este prazo pode variar de acordo com a complexidade do ato.
A partir da entrega do laudo, o presidente do inquérito fará a análise do conjunto probatório do inquérito, que inclui todos os laudos periciais produzidos (necropsia, local de crime, confronto balístico e reprodução simulada), depoimentos, relatórios de aparelhos de telefonia celular, relatório de vídeos e imagens, entre outros atos investigatórios, quando então será feito o relatório de conclusão do inquérito policial, bem como do Auto de Apuração do Ato Infracional.
As perícias complementares pedidas pelo advogado de defesa estão sendo analisadas pelos delegados responsáveis pelas investigações.
Os aparelhos de telefonia celular apreendidos foram submetidos a procedimento de extração de dados e posterior confecção de relatório de análise formalizado pela Diretoria de Inteligência, conforme quebra de sigilo telefônico determinada judicialmente. Em análises de aparelhos foram constatadas mensagens apagadas. Medidas técnicas estão sendo adotadas a fim de recuperar essas mensagens.
"A Polícia Civil de Mato Grosso reitera que está se empenhando e utilizando todos os recursos investigativos e técnicos existentes para esclarecer o crime que chocou a sociedade mato-grossense e todo o Brasil", diz matéria publicada pela assessoria de imprensa.
joana 17/08/2020
ATE A BALA E A ARMA FORAM RETIRADAS DA CENA, ASSIM FICA DIFICIL NÉ?
1 comentários