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Cuiabá, 22 de Dezembro de 2024
22 de Dezembro de 2024

15 de Outubro de 2024, 15h:59 - A | A

POLÍCIA / VARREDURA NO PRESÍDIO

Vídeo mostra celulares escondidos em cadeira de rodas e colchões na PCE

Mais de 71 celulares foram localizados na última operação realizada unidade, 130 chips e diversas porções de drogas.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



Os agentes das forças de segurança empregados na segunda fase da Operação Raio Limpo, deflagrada nessa segunda-feira (14), na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, encontraram aparelhos celulares escondidos em uma cadeira de rodas, colchões e buracos. Ao todo, 71 aparelhos foram apreendidos, além de 130 chips e várias porções de drogas.

Um vídeo mostra o momento em que um policial usa uma faca para cortar o tecido que envolvia os aparelhos. Quem olhasse, imaginava que eram apoios para os pés, mas na verdade eram esconderijos de três celulares. A cadeira de rodas em questão pertencia a um preso condenado por roubo, tráfico de droga e outros crimes.

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Em outros dois momentos, os agentes localizam aparelhos escondidos na espuma de colchões usados pelos presos para dormir. A engenhosidade impressiona.

Essa é a segunda operação para buscar por materiais ilícitos na PCE. A primeira foi deflagrada no dia 9 de outubro. A movimentação vem depois que foi revelado que uma candidata a vereadora e a sua irmã foram sequestradas, torturadas e assassinadas a mando de um dos líderes de uma facção criminosa que está preso na PCE.

Ele teria assistido a sessão de tortura e os assassinatos por chamada de vídeo que durou mais de três horas. Após o episódio, o secretário de Segurança Pública, César Roveri, anunciou que haverá mudança na empresa contratada para bloquear o sinal de telefone na unidade.

Nessa segunda-feira (14), o governador Mauro Mendes (União) disse que ele determinou que seja feita uma varredura na unidade para evitar que os detentos tenham acesso a celulares e drogas.

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“Os policiais penais têm de cumprir a lei. E a lei é muito clara, não pode entrar com celular, com drogas dentro dos presídios. A lei terá que ser cumprida, doa a quem doer”, disse Mauro.

Cerca de 120 agentes das forças seguranças do Estado atuaram na operação, sendo 60 policiais penais, 21 agentes da Polícia Judiciária Civil, 25 policiais militares e 11 peritos da Politec.

Veja as imagens:



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