TERRA
Representantes da Defensoria Pública do Paraná tentam uma negociação com os detentos rebelados da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel). Os presos iniciaram a rebelião por volta das 6h30 da manhã deste domingo (24). Informações dão conta de que os presos renderam um agente quando ele entregava o café da manhã e ameaçando matá-lo renderam os demais e iniciaram a rebelião.
Em seguida, eles subiram no telhado na unidade prisional e colocaram fogo em colchões. Bombeiros foram chamados, mas não autorizados a entrar.
Pelo menos três agentes penitenciários foram feitos reféns, além de outros presos, ainda não identificados. No meio da manhã, os rebelados jogaram três reféns: um deles de ponta cabeça, outro que conseguiu se segurar no fio de uma cerca elétrica, mas acabou caindo e um terceiro que foi empurrado na frente dos policiais.
Outro preso foi esfaqueado por um dos rebelados com um estoque (faca de fabricação caseira) em cima do telhado. Este preso teria sido identificado, preliminarmente, como Gilmar de Lima (padrasto da Rafaela Trates). Outros detentos são mantidos com cordas amarradas no pescoço e ameaçados a todo momento.
No fim da manhã, eram 8 presos na beira do telhado e outros 15 nos fundos.
O ruralista Alessandro Meneghel é quem está fazendo a negociação entre os presos os policiais do Pelotão do Choque. Meneghel está na unidade prisional deste maio de 2012.
Uma das exigências dos presos é a presença do Juiz de Direito da VEP (Vara de Execuções Penais) e corregedor dos Presídios da Comarca de Cascavel, Paulo Damas no local.
Um dos detentos chegou a erguer uma bandeira branca, contudo a rebelião continua.
Conforme o Corpo de Bombeiros, dois focos de incêndio foram registrados. Socorristas do Siate estão de prontidão, porém não conseguiram ainda ter acesso aos feridos.
No início da tarde, havia cerca de 600 presos no telhado e duas galerias já foram contidas.
O número de mortos e feridos ainda não foi confirmado.
Familiares de presos e agentes, acompanham toda a movimentação.
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Conforme os presos, a rebelião é do Grupo do PCC (Primeiro Comando da Capital) e dois dos líderes seriam os detentos conhecidos como Pauladinha e De Menor, ambos com extensa ficha criminal.
Mais um refém foi arremessado de cima do telhado da unidade prisional pelos presos. Com este já são quatro pessoas jogadas de cima do telhado. Os 4 morreram.
