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Cuiabá, 26 de Novembro de 2024
26 de Novembro de 2024

26 de Novembro de 2024, 18h:04 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO SISAMNES

Zanin manda bloquear R$ 10 milhões de investigados por venda de sentenças

De acordo com as apurações, os investigados solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin determinou o bloqueio de R$ 10 milhões dos alvos da Operação Sisamnes, deflagrada nesta terça-feira (26) pela Polícia Federal (PF). Desembargadores, lobista, advogados, empresários e assessores do STJ e TJMT são acusados de participarem de um esquema de venda de sentenças.

De acordo com as apurações, os investigados solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.

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A rede criminosa agia em diversas frentes, com servidores públicos repassando informações privilegiadas a advogados.

Na operação, o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves foi alvo de prisão. Já Daimler Alberto de Campos, que era chefe de gabinete da ministra do STJ Isabel Gallotti, Márcio José Toledo Pinto, também assessor do STJ, e Rodrigo Falcão de Oliveira, à época chefe de gabinete do ministro Og Fernandes, foram alvos de busca e apreensão.

Bloqueio de bens

Do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, o ministro mandou bloquear R$ 6 milhões, das contas pessoais e de cinco empresas das quais ele é sócio. São elas: Florais Transportes Eireli, Bioflex Agroindústria Energia Renovável LTDA., Florais Táxi Aéreo LTDA., Agropecuária 3 Amigos LTDA., e Coimbra Empreendimentos Imobiliários LTDA.

Já da esposa dele, a advogada Mirian Ribeiro Rodrigues de Mello Gonçalves, foi bloqueado R$ 1 milhão.

Leia mais: STF bloqueia R$ 7 milhões de lobista de MT e esposa alvos de operação que apura venda de sentenças

O ministro também bloqueou R$ 2 milhões de Daimler Alberto de Campos.

Márcio José Toledo Pinto teve bloqueado R$ 500 mil, assim como Rodrigo Falcão de Oliveira, que teve o mesmo valor bloqueado.

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