facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 26 de Novembro de 2024
26 de Novembro de 2024

28 de Dezembro de 2021, 11h:24 - A | A

SEGURANÇA PÚBLICA / DESCUMPRIRAM DECISÃO DO TJ

Policiais penais recusam receber membros do Comando Vermelho em presídio

Tentativa de entrega dos presos foi realizada no domingo, no presídio Ferrugem, em Sinop. Bandidos são os autores da chacina do último final de semana.

JOÃO AGUIAR
DA REDAÇÃO



A greve dos policiais penais em Mato Grosso tem causado transtornos em diversos presídios do estado. Em Sinop (500 km de Cuiabá), policiais penais não aceitaram dois presos na Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, conhecida como Ferrugem.

De acordo com a Polícia Civil, no domingo (26), foi realizada a tentativa de entrega de dois presos do Comando Vermelho, acusados de terem envolvimentos na chacina que deixou quatro mortos na madrugada de Natal no município.

Os presos foram encaminhados pela Delegacia de Sinop para a penitenciária, mas tiveram que retornar para a delegacia, devido à recusa dos agentes penais. Eles continuam presos preventivamente na delegacia.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Leia mais

Bandidos invadem quitinete, executam três e deixam outro em estado grave

Ainda segundo a Polícia Civil, uma nova tentativa de entrega será realizada nesta terça-feira (28). Desta vez, serão sete presos encaminhados ao presídio. Não há nenhuma expectativa de entrega ou recusa.

Leia também

Desembargador diz que Sindspen faz manobra barata para não ser intimado e evitar punições

Policiais penais mantêm greve e sugerem aumento parcelado

Greve

Os policiais penais estão em greve desde o último dia 16. A categoria reivindica equiparação salarial com a das outras forças de segurança.
Por conta do movimento, a entrada de presos nas penitenciárias e cadeias do estado estão suspensas. Dentro das unidades, os reeducandos estão sem receber visitas.

Na tentativa de frear o movimento, a Justiça de Mato Grosso decretou a ilegalidade do movimento e estabeleceu multa diária de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento.

No entanto, a greve continuou e na semana passada, Sakamoto determinou o afastamento de Amauri da presidência do Sindspen e estabeleceu multa diária de R$ 200 mil em caso de descumprimento.

A categoria se baseia no fato de não terem sido notificados para manter a greve e por conta disso, no domingo (26) o desembargador dispensou intimação e pediu o bloqueio imediato das contas da entidade e de seus dirigentes.

Comente esta notícia