Uma briga entre facções criminosas rivais seguida de rebelião no maior presídio do Amazonas --o Compaj (Complexo Penitenciário Anisío Jobim)-- deixou 56 mortos nesta segunda-feira (2) em Manaus. O presídio tinha um excesso de 770 detentos em relação à sua capacidade. Em entrevista ao UOL na segunda-feira (2), o secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, reconheceu que o Estado possui presídios com superlotação, mas diz que a situação está sob controle. "Nenhum refém foi morto. Todos foram resgatados. Os [presos] que eles queriam matar, mataram logo no começo. O que vamos fazer agora? Vamos responsabilizar quem fez isso e tomar medidas para evitar que outra tragédia como essa se repita".