ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO
Continua o impasse entre a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de 2014 (Secopa) e o posto de combustível Amazônia Petróleo, localizado no canteiro central da Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), em Cuiabá. O empreendimento fica na rota do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Mesmo sendo locatária do terreno, a empresa exige o pagamento do Fundo de Comércio, que é direito das empresas que estão em áreas que foram desapropriadas.
Segundo o advogado do Grupo Amazônia Petróleo, Murilo Silva Freire, mesmo sabendo da necessidade de deixar o espaço, ainda não houve uma notificação formal. “Não fomos notificados, por isso permanecemos até que seja feito um acordo entre a Secopa e a empresa quanto ao pagamento do Fundo de Comércio”, explica.
Murilo destacou que o Grupo está com uma ação na justiça para o pagamento do Fundo de Comércio. “A ação que estamos movendo é para que o juiz determine que o Estado pague o valor correto à Amazônia Petróleo. O Estado não considerou que, além da Petrobrás, há um comércio no local”, afirmou.
O terreno é da Petrobrás e o valor da desapropriação ficou acertado em R$1 milhão.
OUTRO LADO
A Secopa informou que vai se pronunciar por meio de nota sobre o assunto. A Reportagem foi informada que a resposta será encaminhada ainda esta semana.