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Cuiabá, 21 de Fevereiro de 2025
21 de Fevereiro de 2025

20 de Fevereiro de 2025, 13h:20 - A | A

CONEXÃO PODER / CAIXA DE BANDIDO

Chefe do Gaeco critica mercadinho na PCE e demais presídios: "Vai ficar na mão de facção e isso precisa acabar"

Governador deu 60 dias para que todos os mercadinhos nas cadeias de MT sejam encerrados. Na contramão, juízes mandaram abrir os comércios em Sinop, Sorriso e Colniza.

DO CONEXÃO PODER



O promotor Adriano Roberto Alves, responsável pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), critica a existência de "mercadinhos" nas unidades prisionais de Mato Grosso. Para o chefe do Gaeco, independente de quem vai administrar, esses estabelecimentos continuarão sendo dominados pelas facções e isso seguirá beneficiando o crime organizado.

A prova disso, segundo Adriano, é o depoimento dado por Sandro Louco, preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), que disse que já chegou a lucrar mais de R$ 70 mil por mês com os “mercadinhos” da cadeia. “Quem vai comprar e quem vai revender são eles mesmos através de outros presos”, ressaltou. “Se ele [Sandro Louco] falou isso na audiência, ora, quem manda no mercadinho?”, questiona em entrevista ao Conexão Poder.

Adriano Alves defende que seja posto um fim a esses estabelecimentos em presídios de Mato Grosso. 

Recentemente, juízes de Colniza, Sorriso e Sinop liberaram os mercadinhos nos presídios dessas cidades, contrariando a decisão do governador Mauro Mendes (União), que vetou o trecho da lei estadual 12.792/2025 que permitia o funcionamento desses estabelecimentos. O veto ainda precisa ser apreciado pela Assembleia Legislativa e a previsão é que isso ocorra após o Carnaval.

Paralelo a isso, no dia 10 deste mês, Mauro Mendes ordenou que no prazo de 60 dias todos os mercadinhos existentes em unidades prisionais do estado sejam encerrados. A determinação foi publicada no Diário Oficial de Mato Grosso.

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Confira:

 

Acompanhe a entrevista na íntegra:

 

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