KARINE ARRUDA
DO REPÓRTEMT
O crime organizado no Brasil atingiu um nível alarmante, e as facções criminosas já dominam territórios inteiros em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, impactando diretamente a criminalidade em outras regiões do país. Para o delegado Frederico Murta, titular da Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de Mato Grosso, a gravidade da situação exige uma mudança urgente na legislação: os crimes cometidos por essas facções deveriam ser enquadrados como terrorismo.
“Eu considero terrorismo, só que não sou eu quem define o que é ou o que não é. Legalmente, não é considerado [terrorismo], são atos violentos praticados por facções criminosas. Mas, na minha leitura, já passou da hora de haver uma revisão legislativa e enquadrar esses casos como terrorismo”, defende.
Em entrevista ao , Murta argumenta que, em outros países, ações muito menos violentas já são classificadas como terrorismo. Enquanto isso, no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, o crime organizado impõe seu domínio sem medo de punição.
Entenda:
Acompanha a entrevista completa: