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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

22 de Agosto de 2020, 12h:52 - A | A

ENTREVISTA / IMAGENS DO CONDOMÍNIO

Mãe de Isabele diz que viu atiradora saindo tranquila na noite do crime e que versão é uma farsa

Patrícia Ramos Guimarães diz que o que mais a surpreendeu foi que a adolescente que disparou contra sua filha tomou banho e trocou de roupa após a morte

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



Em entrevista exclusiva ao , a empresária Patrícia Guimarães Ramos afirma que a adolescente de 14 anos B.O.C., responsável pelo tiro que matou sua filha, Isabele Guimarães Ramos, não tem emoções, é fria e agiu de forma intencional. Além disso, ela coloca que não sentiu nenhuma estranheza com a ausência da garota na reconstituição do fato, apontando isso como algo arquitetado.

“Eu não fico surpresa com isso. Eu posso te garantir que isso tudo é uma farsa, porque se você analisar o depoimento dela é nítido que ela não tem emoção nenhuma ao tratar da minha filha, ao demonstrar o que aconteceu de verdade. Então como que uma pessoa se diz amiga? E num depoimento desses [age] com tanta frieza”, questiona.

"O que mais me surpreendeu que ela teve a capacidade de até tomar banho e de mudar de roupa", diz mãe de Isabele sobre adolescente que disparou contra sua filha

Isabele morreu após levar um tiro no nariz, que saiu pela nuca, no dia 12 de julho, no condomínio Alphavile I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.

Patrícia afirma que assistiu todas as imagens das câmeras de segurança da rua onde aconteceu o fato. Ela mostra indignação com as ações de B.O.C. minutos após a morte de sua filha.

“É como a imagem que eu vi, depois de tudo que aconteceu, eu a vi saindo da casa dela, tranquilamente, e atravessou a rua. O que mais me surpreendeu que ela teve a capacidade de até tomar banho e de mudar de roupa”, se espanta.

“Eu acredito que ela teve toda intenção de matar minha filha, tanto que a perícia provou isso. Provou que a versão dela é inverossímil. Ela não estava na porta. O case não tinha caído. A arma não poderia ter disparado. Na verdade, ela estava dentro do banheiro, ela apontou a arma para minha filha, ela disparou. A arma, segundo o próprio namorado dela, não estava municiada. Então como eu vou dizer agora que uma pessoa dessas estava abalada? Se de fato houve intenção de matar minha filha”, continua.

Amizade

As meninas ficaram muito próximas após a morte do pai de Isabele há cerca de dois anos, mas tudo começou mudar quando B. começou namorar.

A mãe da vítima conta que conversava muito com a filha e que ela costumava comentar que a amiga B. tinha um relacionamento que ela denominava como “tóxico”.

“Com tempo ela foi se afastando (de B.O.C.) e começou a ter mais amizade com a irmã dela, mas elas tinham uma amizade legal. A Isabele ia para lá, elas vinham pra cá, frequentavam aqui em casa, inclusive tem até uma bicicleta delas aqui”, relata.

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Veja entrevista completa:

 

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Jovem da baixada 02/09/2020

Tenha paciência Patrícia, a Bianca não vai sair impune, tenha fé em Deus.

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