KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Para muitas mulheres que lutam contra o câncer de mama, a oncoplastia ou cirurgia de reconstrução mamária, muito utilizada em pacientes que precisaram se submeter a mastectomia, que é a retirada parcial ou total das mamas, pode não ser uma opção viável. Segundo a cirurgiã oncológica Mara Sanches, pacientes com comorbidades como diabetes, obesidade ou tabagismo, muitas vezes, enfrentam complicações que tornam o procedimento cirúrgico arriscado, sendo aconselhável evitar e optar pela tatuagem de aréola, que é menos invasiva.
“Existem alguns fatores de risco que a gente leva em consideração, que a gente sabe que vai dar mais complicações, como por exemplo a idade da paciente, pacientes idosas que não aguentam um tempo cirúrgico muito longo, pacientes diabéticas e descompensadas, tabagistas e obesas”, explica.
Em entrevista ao RepórterMT, a especialista em oncoplastia esclarece que a tatuagem, que é uma técnica de micropigmentação, pode recriar não só a aréola, mas também dar a sensação de profundidade da papila, oferecendo um resultado visual surpreendente.
Veja vídeo:
Acompanhe a entrevista na íntegra: