CORREIO BRAZILIENSE
Megan Rapinoe levou para casa o The Best de melhor jogadora do mundo. Campeã da última Copa do Mundo de Futebol Feminino, a americana era a grande favorita para o troféu da Fifa. Ela desbancou na premiação, realizada nesta segunda-feira (23), a compatriota Alex Morgan e a britânica Lucy Bronze.
Aos 34 anos, Rapinoe atua no Reign FC, de Seattle. No Mundial na França, a meia foi artilheira e eleita a melhor do torneio. Morgan, de 30 anos, também integrou a seleção campeã da Copa e é atacante do Orlando Pride. Já a defensora inglesa Bronze, de 27, foi semifinalista da Copa do Mundo com a sua seleção e campeã da Liga dos Campeões da Uefa pelo Lyon.
Recordista do prêmio com seis conquistas, a brasileira Marta já havia apostado em Rapinoe como sua sucessora. "Ela vem fazendo há alguns anos boas temporadas, e eu acho que esse ano foi primordial, pela Copa do Mundo, novamente a seleção dos Estados Unidos ganhou e ela foi o destaque, junto com a (Alex) Morgan", afirmou Marta à Fifa TV.
Marta, aliás, foi eleita para a seleção feminina mundial da FIFPro. A premiação de 2019 marcou a primeira vez que a entidade premia uma seleção feminina na festa da Fifa. Além da jogadora do Orlando Pride, o Brasil teve outras duas concorrentes: a volante Formiga, do PSG, e a meia-atacante Andressa Alves, hoje na Roma.
A seleção mundial ficou com: Sari van Veendaal (Holanda), Lucy Bronze (Inglaterra), Nilla Fischer (Suécia), Kelly O'Hara (EUA) e Wendie Renard (França); Julie Ertz (EUA), Amandine Henry (França) e Rose Lavelle (EUA); Alex Morgan (EUA), Megan Rapinoe (EUA) e Marta (Brasil).
Na premiação entre as goleiras, a grande vencedora foi Sari van Veenendaal, de 29 anos. Jogadora do Atlético de Madrid, ela foi vice-campeã da Copa do Mundo, na França, com a seleção holandesa. A arqueira disputava o prêmio com a chilena Christiane Endler e a sueca Hedvig Lindahl.
Ainda entre as mulheres, a americana Jill Ellis foi a vencedora do Fifa The Best de treinadoras e técnicos de equipes femininas. Vencedora da Copa do Mundo de 2019, ela foi a primeira bicampeã mundial da história.