MARCIA MATOS
DA EDITORIA
Em operação realizada pela Delegacia de Combate a Corrupção (ex-Fazendária), foram presos na tarde desta terça-feira (15) os secretários de Estado, Pedro Nadaf e Marcel Cursi, que participaram da gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
A delegada Alana Cardoso, chegou a ir à Assembleia Legislativa para prender o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), onde ele deveria estar prestando depoimento, mas não o localizou.
A delegada Alana Cardoso, chegou a ir à Assembleia Legislativa para prender o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), onde ele deveria estar prestando depoimento, mas não o localizou.
Neste momento agentes da Polícia Fazendária cumprem mandado de busca e apreensão no apartamento de Silval, localizadio no bairro Jardim das Américas.
A motivação seria a concessão de benefícios fiscais bilionários, que teriam sido repassados pelo Estado, de forma irregular.
Seriam pelo menos 70 concessões irregulares, conforme a Comissão de Investigação de Renúncia Fiscal da Assembleia Legislativa, à qual Silval deveria depor nesta terça-feira a tarde, mas não compareceu, assim como a maioria dos deputados que formam CPI.
Nadaf foi secretário de Silval tanto no comando da Secretaria de Fazenda, quanto na Casa Civil, além de ter comandado a Secretaria de Indústria Comércio Minas e Energia (SCME), de onde teriam oaertido as fraudes. Cursi foi seu sucessor na Secretaria de Fazenda.
Somente quanto ao benefício concedido ao grupo JBS Friboi, que fechou vários frigoríficos recentemente, o prejuízo do governo do Estado seria de R$ 70 milhões.
Neste momento agentes da Polícia Fazendária cumprem mandado de busca e apreensão no apartamento de Silval, localizadio no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.
rene dióz/g1
Prédio de luxo onde mora Silval Barbosa recebeu agentes da Defaz
O OUTRO LADO
O tentou comentar a situação do ex-governador junto à sua assessoria de imprensa, mas a alegaram que não tinham qualquer informação sobre a questão.
OFICIAL
As ações fazem parte da operação "Sodoma", realizada pelo grupo operacional do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), força-tarefa permanente composta pela Delegacia de Combate à Corrupção, Ministério Público Estadual, Secretaria de Fazenda de Mato Grosso e Procuradoria Geral do Estado, com apoio do Sistema de Inteligência do Estado.
A Secretaria de Segurança confirmou as prisões dos ex-secretários e o mandado em aberto da prisão de Silval e afirmou que a operação investiga uma organização criminosa composta por agentes públicos que ocuparam cargos do alto escalão do governo do Estado nos anos de 2013 e 2014, e apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Estão sendo cumpridos mandados de prisão, de busca e apreensão, e medidas cautelares de monitoramento eletrônico e condução coercitiva.
O secretário-geral do Cira, promotor Fábio Galindo, informa que a operação ocorre no curso da investigação criminal iniciada há mais de quatro meses e está amparada em robusto acervo de provas da participação dos investigados e mediante minuciosa análise de dados e de documentos, dentro das mais modernas técnicas de Inteligência. O secretário-geral informa ainda que agentes policiais estão agindo nos estritos termos da Lei e em cumprimento à ordem judicial expedida pela Vara de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá.
O nome da operação é uma referência à cidade de Sodoma, que foi destruída em razão dos elevados níveis de corrupção praticada pelos seus moradores. Após 10 horas de depoimento, Nadaf d Cursi foram levados para o Centro de Custódia, anexo ao antigo Carumbé.
Polícia Militar procura Silval Barbosa; ouça ordem para interceptação policial