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Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
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07 de Outubro de 2015, 14h:00 - A | A

ESPORTES / AMARRADO E EXECUTADO

Viúva de empresário assassinado dispara; 'cunhado é um monstro e minha irmã é da mesma laia'

Eles tinham sociedade e havia a suspeita de roubo à empresa Tarumã Cimentos. A Polícia foi à residência dele para conduzi-lo à delegacia, mas o suspeito fugiu com a ajuda da esposa

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Em entrevista ao nesta quarta-feira (7), a viúva do empresário assassinado Douglas Wilson Ramos, de 28 anos, Shirlene Gomes, classificou como "um monstro ganancioso", o próprio cunhado, Nilton Cesar da Silva, casado coma irmã dela e apontando como mandante do assassinato de seu marido.

“Ele é um monstro. É muita ganância por dinheiro. Este mundo está perdido. Esse monstro tem que ser encontrado aonde estiver”, desabafou a viúva.

“Ele é um monstro. É muita ganância por dinheiro. Este mundo está perdido. Esse monstro tem que ser encontrado onde estiver”, desabafou.

O acusado, conhecido como "Cesinha" fugiu da Polícia na tarde desta terça-feira, com a ajuda de sua esposa, que conseguiu interceptar a viatura, para que ele escapasse.

O delegado Flávio Stringuetta, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que investiga o caso, relatou que as suspeitas sobre Nilson iniciaram devido ao término de uma sociedade que ele tinha, atá um mês atrás, com o empresário assassinado. 

Segundo o delegado o GCCO havia ido até a residência dele para conduzi-lo à delegacia para prestar depoimento, porém com a fuga ele passou a ser o principal suspeito.

Abalada emocionalmente, a viúva do empresário disparou contra sua irmã, que ajudou na fuga de Cesinha.

“Ela também é da mesma laia deste monstro, devia ficar presa também”, disse, se referindo à irmã, que foi presa, mas liberada em seguida.

“Ela também é da mesma laia deste monstro, devia ficar presa também”, disse, se referindo à irmã, que foi presa, mas liberada em seguida, mas vai responder por crime de favorecimento pessoal.

O concunhado de Douglas ainda está foragido e há mandado de prisão em aberto contra ele. o delegado Flávio Stringuetta, que conduz as investigações do caso pelo GCCO, diz que as buscas continuam, no sentido de cumprir o mandado, mas não há sinais do foragido.

O delegado diz ainda que, embora não seja uma confirmação, até porque o inquérito ainda está em curso, a principal linha de investigação do caso é a de crime de mando.

“Se o delegado está dizendo isso, é porque já tem provas de que foi ele que fez”, comenta Shirlene.

“Se o delegado está dizendo isso, é porque já tem provas de que foi ele que fez”, comenta Shirlene.

A família, em luto, ainda não conseguiu a liberação do corpo do empresário Douglas. A informação nesta terça era a de que estava em falta o técnico responsável pelo exame de necropsia, por isso a demora. O IML informou à imprensa, que seria feito remanejamento de outro servidor, para dar andamento ao exame.

Shirlene era casada com Douglas e o casal chegou a ter dois filhos. Um menino que está com dois anos e um bebê que morreu recentemente, ainda recém-nascido.

A Polícia pede que informem pelo disque 197 ou 190 quem tiver notícias do paradeiro de "Cesinha".

O CASO

Após 13 dias desaparecido, o corpo de Douglas, já em decomposição, foi encontrado na manhã desta terça-feira (6), amarrado em um tronco no pasto da Fazenda do Futuro. A esposa dele, Shirlene Gomes, reconheceu as vestes e o corpo do marido.

No dia 24 de setembro, três ladrões entraram na loja da estrada do Moinho da Tarumã Cimentos. Anunciaram o assalto e roubaram celulares de todos os clientes que estavam no estabelecimento, levando, amarrado como refém, o empresário Douglas, que estava trabalhando. Os três ladrões levaram também a BMW X1 da vítima.

O delegado explica porém que este assalto foi apenas uma simulação, para não deixar claro que o crime seria de mando, mas um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. 

Leia mais sobre o assunto aqui e aqui.

 

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