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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
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17 de Agosto de 2020, 16h:21 - A | A

GERAL / CASO ISABELE GUIMARÃES

Abaixo-assinado pede 'Justiça por Bele' e já tem mais de 12 mil assinaturas

Criado na sexta-feira (14) por amigos da adolescente morta com um disparo de arma de fogo na cabeça, meta é chegar a 15 mil assinaturas

JOAO AGUIAR
DA REDAÇÃO



Para pressionar as autoridades por respostas sobre a morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, um abaixo-assinado, intitulado “Justiça por Bele”, circula na internet e já conta com mais de 12 mil assinaturas até as 16h desta segunda-feira (17). A petição foi criada na sexta-feira (14), mesmo dia em que a tag #justicaporbele ficou nos trendings do Twitter no Brasil. A meta estipulada pela plataforma é de 15 mil assinaturas.

A petição foi criada por amigas da jovem, que pedem respostas sobre o caso. O texto que ilustra o documento digital indaga: “Todos nós, sendo amigos, familiares ou conhecidos queremos a verdade. Tem um mês que Isabele foi assassinada e ainda não temos respostas sobre o que aconteceu.”

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Na petição ainda é questionado: “Como poderia ter sido acidental se são atiradores profissionais? 10 mil reais por uma vida? Por que os depoimentos têm tantos furos? Por que Isabele foi assassinada? Não foi acidente, todos sabem disso.”

A meta estipulada pela plataforma é de conseguir 15 mil assinaturas. Veja a petição

Relembre o caso

Isabele Guimarães morreu na casa da amiga, filha do empresário Marcelo Cestari, na noite do dia 12 de julho deste ano. As informações são que a amiga estava indo guardar duas armas e que, em um acidente, as armas caíram e ao pegá-las uma disparou acidentalmente, acertando Isabele, que estava dentro do banheiro do quarto da amiga. O tiro acertou o nariz e saiu na nuca.

Na mesma noite, a Polícia Civil apreendeu sete armas na residência, sendo duas em nome de uma terceira pessoa. Por não ter o porte das armas, Marcelo foi preso em flagrante e pagou R$ 1 mil para ser solto. As duas armas são do sogro da adolescente B.O.C. e foram levadas até a casa pelo namorado da jovem.

Laudo da Politec aponta que o tiro não foi acidental, pois para disparar a arma precisava ser carregada e o gatilho ser acionado. A perícia ainda apontou que a pessoa que disparou contra Isabele estava dentro do banheiro e na frente da adolescente. Nesta terça-feira (18) será realizada a reconstituição da morte.

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