MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
Faltando 10 dias para a data que deveria ser comemorado o aniversário de 15 anos de Isabele Guimarães Ramos, familiares e amigos cobram Justiça e espalham mensagens pela cidade para que o caso não seja esquecido. Com carros adesivados e um outdoor em frente ao Condomílio AlphaVille, o grupo manda mensagem “não foi acidente” e “justiça por Isabele”.
A adolescente de 14 anos foi morta pela “melhor amiga”, no dia 12 de julho, com um tiro no rosto, no condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. A menor B.O.C, de 15 anos, que atirou em Isabele foi apontada pelo ato infracional análogo ao homicídio doloso e, o processo tramita na Justiça.
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No dia em que era para ser celebrado o aniversário da vítima, o qual a mãe Patrícia Guimarães tinha muitos planos com a filha, será o dia em que completa quatro meses da morte. Apesar das investigações da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), em conjunto com a perícia, determinar que não foi um acidente e que B. atirou em Isabele, até hoje o motivo é desconhecido.
Reprodução
Outdoor foi colocado na cidade pedindo por Justiça.
Amigos e familiares seguem sem respostas da motivação do tiro e essa é uma lacuna, que aparentemente, nunca será preenchida. Em depoimento, B. segue com a mesma tese que apresentou desde o início, de que foi um acidente, e o estojo de armas caiu. Na audiência de apresentação, ela escolheu permanecer calada frente à juíza.
B. chegou de passar uma noite no Complexo Socioeducativo Pomeri, na Capital, no entanto, após 12 horas foi liberada por um habeas corpus, concedido pelo desembargador Rui Ramos. O processo corre em sigilo.
A última informação divulgada foi de que a audiência de continuação, feita por videoconferência, foi suspensa, após oito horas de depoimentos, por conta de uma tentativa da defesa de inserir novos documentos, no dia 20 de outubro. A juíza Cristiane Padim, da 2° Vara Especializada da Infância e Juventude, suspendeu a oitiva para não prejudicar o processo e após analisar os documentos, ela marcará uma nova data.
Além de B., também foram indiciados por ter responsabilidade na morte de Isabele seu pai Marcelo Martins Cestari, sua mãe Gaby Cestari, o sogro da atiradora,sogro Glauco Fernando Mesquita Corrêa da Costa e o namorado dela por ato análogo ao porte de arma.
Muni 02/11/2020
Este caso é uma vergonha para à justiça de Mato Grosso. Já deveria estar resolvido.
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