SÍLVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
A menor B.O.C., que está internada desde janeiro no Lar Menina Moça do Complexo Pomeri por matar a matar a amiga Isabele Ramos, 14 anos, com um tiro no rosto em julho de 2020, em Cuiabá, representou criminalmente contra a direção da unidade.
A ação, assistida pelo empresário Marcelo Cestari, pai da menor, é para apurar crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) cometidos ao transferi-la para a unidade masculina.
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O bloco é totalmente separado da unidade de internação masculina, por muros e grades. Horas após a transferência, ela retornou à ala feminina por recomendação do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
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Conforme os autos, a representação, tem base em matérias publicadas em sites da Capital que destacam a transferência de B e outras 3 internas para um bloco masculino do Pomeri, por conta de reforma no anexo a Lar Menina Moça.
A menor reclama que houve abuso de autoridade do responsável pela direção do anexo que no momento da transferência teria "debochado" das internas e dito estar acima de tudo e de todos.
A ação foi redistribuída para análise de uma das varas criminais da Comarca de Cuiabá pelo juiz Tulio Duailibi Alves Souza, 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude, que decidiu que o Juízo Especializado da Infância e Juventude não tem competência para “apurar eventuais crimes".
Luana 22/06/2021
Como pode um ser humano ser tão cruel? monstruosidade tirar a vida da amiga com um tiro. Que mundo estamos, que horror
1 comentários