DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
Comerciantes e moradores de Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá) apresentaram, nesta sexta-feira (01), um abaixo-assinado que pede, entre outras medidas, a flexibilização das interdições na região do Portão do Inferno. O pedido foi apresentado em meio à manifestação realizada em razão dos impactos econômicos e sociais decorrentes dos constantes bloqueios na rodovia estadual MT-251.
Os bloqueios na rodovia começaram no fim do ano passado, após uma série de deslizamentos de terra na região. Uma obra paliativa está sendo realizada pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), para evitar novos desabamentos. Por conta disso, o tráfego de veículos pesados foi totalmente suspenso.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Na solicitação de flexibilização dos bloqueios, os empresários pedem a instalação de balanças para que veículos maiores, a exemplo dos ônibus, possam voltar a trafegar na rodovia, melhorando assim a logística para os estudantes do município, que precisam vir a Cuiabá para cursos de formação superior.
"Temos sofrido golpes que atrapalham o desenvolvimento econômico, social, prestação de serviços básicos e alta precificação de produtos devido à diferença na logística de abastecimento. Desenvolvimento educacional, alunos que já não dispõem de universidade pública gratuita no município, deslocam para Cuiabá para estudar e agora o fazem em veículos próprios por não ter a possibilidade de tráfego de coletivos", diz trecho de documento obtido pelo site local Alô Chapada. O documento deve ser entregue ao poder público como forma de sensibilizar as autoridades para os itens pedidos.
Os manifestantes cobram ainda a criação de uma comissão de Gestão de Crise que permita a participação da população local na tomada de decisões sobre os serviços a serem realizados pelo poder público, isso com o objetivo de tentar amenizar o impacto econômico causado pelos bloqueios.
Em conversa com o RepórterMT, o empresário Francisco Biancardi explicou que a população compreende a importância das obras na rodovia, mas entende que é necessário chamar a atenção das autoridades para os impactos disso na economia local.
“A obra foi feita com o critério totalmente voltado para o fechamento no momento principal da alta temporada, que é o momento de maior riqueza na cidade, que é a maior produção de receita do turismo, que é fundamental para o desenvolvimento econômico, principalmente para pagar as contas do começo de ano. E agora, subsequentemente, a gente está tendo uma baixa temporada e ninguém da cidade está conseguindo arcar com seus pagamentos, com suas receitas, com suas liquidações, justamente porque nós fomos cerceados da nossa alta temporada”, lamentou.
Gina 02/03/2024
Tirem este nome horrível,tenebroso,assustador. Realmente,assusta os turistas, ninguém quer ir na cidade,tendi que passar por este lugar.
1 comentários