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Começa nesta segunda-feira (14) uma ação de combate ao mosquito Aedes aegypti por meio da ação de nebulização espacial ultra baixo volume (UBV), mais conhecido como carro fumacê. O fumacê vai percorrer mais de 40 bairros de Várzea Grande, escolhidos por apresentarem os maiores índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Três carros fumacê atuarão simultaneamente, no período da manhã (das 5h às 9h) e no período vespertino (das 16h30 às 19h), passando por bairros diferentes a cada dia.
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A ação será realizada em três ciclos de pulverização: 1º ciclo será entre 14 e 17 de abril. O 2º ciclo do dia 18 ao dia 21 de abril e o 3º ciclo do dia 22 a 24 de abril. Ao todo, serão percorridos mais de 2.300 quarteirões, atingindo uma área de cobertura média de 65.156 imóveis.
Confira a lista completa dos bairros aqui.
Segundo o Superintendente de Vigilância em Saúde, José Carlos Valadares, é fundamental que a população colabore com a ação. “Quando o carro fumacê passar, deixe portas e janelas abertas, proteja seus animais de estimação isolando-os em ambiente seguro e cubra alimentos”, reforça lembrando que a população várzea-grandense deve fazer a tarefa de casa: eliminando água parada, evitando criadouros do mosquito.
“Embora o município de Várzea Grande venha mantendo, desde janeiro deste ano, estratégias de prevenção e combate às arboviroses com ações que vêm sendo realizadas em todas as regiões, se faz necessário o fumacê para intensificarmos as ações para zerarmos o contágio”, explica a secretária municipal de Saúde de Várzea Grande (SMS/VG), Deisi Bocalon.
Adotar o fumacê é uma instrução do Ministério da Saúde, juntamente com o apoio do governo do Estado que cedeu três carros para atender ao Município. A medida visa reduzir a população de mosquitos adultos infectados, interromper a cadeia de transmissão, diminuir o número de casos e, consequentemente, a alta demanda nas unidades de saúde.
A secretaria Municipal de Saúde reforça que o fumacê é uma ferramenta importante, mas que o combate ao Aedes aegypti começa dentro de casa, com a participação ativa da população evitando criadouros do mosquito.