KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Representantes do Consórcio VLT disseram na tarde desta segunda-feira (14) aos deputados da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transportes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso que os empreiteiros só vão terminar as obras do trem urbano planejado para melhorar a mobilidade em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa mediante o pagamento de R$ 2,2 bilhões e após a desapropriação de 235 áreas, onde ainda há moradores.
O valor de R$ 2,2 bilhões seria o resultado de reajuste contratual e variação do câmbio, ou seja, esta quantia é uma "bola de neve", sujeita a correções, a cada dia que passa, com as obras paralisadas.
O valor de R$ 2,2 bilhões seria o resultado de reajuste contratual e variação do câmbio, ou seja, esta quantia é uma "bola de neve", sujeita a correções, a cada dia que passa, com as obras paralisadas.
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Ao fim da sabatina, que durou mais de três horas, ficou a impressão de inviabilidade da obra, como declarou um dos parlamentares que interrogou os representantes das empresas consorciadas, deputado Nininho (PR). “Nosso Estado não tem suporte para pagar pela finalização deste empreendimento”, comentou.
“Nosso Estado não tem suporte para pagar pela finalização deste empreendimento”, comentou Nininho.
Para se ter ideia do valor que o Consórcio ainda pede, ele [Nininho] comparou com o valor liberado do MT Fomento, R$ 1,5 bilhão, para asfaltar 2 mil quilômetros de estradas, interligando com asfalto 46 cidades do interior, como o valor do VLT, cujo trecho é de apenas 22 quilômetros, entre o Aeroporto de Várzea Grande e o CPA.
O deputado Emanuel Pinheiro (PR), que solicitou a presença dos empresários, pensa diferente. “A situação é alarmante, mas não é o fim do mundo, tem como encontrar uma saída. Eu sou um que faço campanha pela finalização do VLT”.
O diretor de contratos do Consórcio, Luiz Dário, que prestou a maior parte dos esclarecimentos à mesa parlamentar, assegurou que 75% do projeto está concluso e 72,15% pago. Segundo ele, 98,03% dos vagões já estão comprados e em condições de rodar. Sobre a compra prematura deles, Dário respondeu que as empresas fizeram de tudo para finalizar o empreendimento para a Copa e foi executando primeiro o que não tinha impedimento, já que a colocação de trilhos, por exemplo, esteve e ainda está embargada pela questão das desapropriações. Segundo ele, antes de executar este tipo de obra, o terreno precisa ser preparado, por isso, após as a retirada de moradores, as empresas pedem um prazo de 90 a 120 dias.
Dário disse que em outubro de 2013 o Consórcio já sinalizou para o então governo de Silval Barbosa (PMDB) que o VLT não circularia antes da Copa e atribuiu à gestão do peemedebista, como contratante, a responsabilidade por esta situação que perdura.
A estimativa do Consórcio VLT é diferente do que aponta auditória feita pela Controladoria Geral do Estado (CGE), a pedido do governo de Pedro Taques (PSDB), que considerou executados apenas 17% do projeto e mais de 50% pago.
Dário disse que em outubro de 2013 o Consórcio já sinalizou para o então governo de Silval Barbosa (PMDB) que o VLT não circularia antes da Copa e atribuiu à gestão do peemedebista, como contratante, a responsabilidade por esta situação que perdura.
O contrato do VLT está suspenso há 9 meses, desde dezembro do ano passado, e, no embate jurídico, a Procuradoria Geral do Estado reivindicou mais quatro meses para a realização de um novo estudo, que indique caminhos viáveis para o trem urbano.
O deputado Emanuel Pinheiro disse que o VLT é “um tapa na cara da sociedade mato-grossense” e que a intenção desta sabatina é encontrar uma saída.
O presidente da Comissão, José Eduardo Botelho (PSB), avaliou que a sabatina foi importante para dar ideia do “tamanho do abacaxi” que o governo do Estado tem para descascar.
OLIVEIRA CUIABANO 15/09/2015
ESTE VLT DEVE SER CONCLUIDO PELO VALOR APRESENTADO PELO CONSORCIO PORQUE FOI CONTRATADO EM REGIME DE RDC, NÃO TEM ADITIVO DE VALOR, SOMENTE O REAJUSTAMENTO DEPOIS DE UM ANO DO CONTRATO ASSINADO OU SEJA NA DATA BASE DA PROPOSTA, PORQUE ESTE CONSORCIO ESTA RECLAMANDO, PRIMEIRO PORQUE JÁ RECEBEU MAIS DE 1B E SEUS SERVIÇOS NÃO TEM 50% CONCLUIDO, ENTÃO A MESMA RECEBEU ADIANTADO E TERA QUE DEVOLVER OS VALORES CORRIGIDOS, E CASO O CONSORCIO NÃO QUEIRA CONTINUAR CABE O MINISTERIO PÚBLICO PEDIR O BLOQUEIO DOS BENS DE SEUS SOCIOS E DAS EMPRESAS, PARA RECUPERAR O PREJUIZO DO ESTADO. PARA SER SINCERO NÃO GOSTO DESTE SISTEMA DE CONTRATAÇÃO PORQUE ISSO AI E PARA BOI DORMIR, TEM MUITA MUTRETA, MAS OS GOVERNO FECHAM O OLHO PARA TAL FIM. PORTANTO CASO O CONSORCIO NÃO QUEIRO REINICIAR OS SERVIÇOS PAU NELES.
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