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Cuiabá, 16 de Setembro de 2024
16 de Setembro de 2024

04 de Setembro de 2024, 13h:22 - A | A

GERAL / CLIMA DE DESERTO

Cuiabá completa 139 dias sem chuva nesta quarta-feira

Segundo o Cemaden, essa é a pior estiagem em 44 anos

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT



Nesta quarta-feira (04), Cuiabá está completando 139 dias sem chuva e, segundo o Instituto Climatempo, a tendência é que nas próximas duas semanas a população continue enfrentando temperaturas acima dos 40°C e umidade relativa do ar abaixo do ideal para a saúde humana.

A última chuva significativa registrada na capital foi no dia 18 de abril.

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Segundo o Climatempo, a temperatura máxima para esta quarta-feira na capital será de 42°C e há um alerta vermelho para a umidade relativa do ar, que pode cair a 10%.

As temperaturas acima dos 40°C devem se estender até o dia 18 de setembro, e no próximo sábado (7) os termômetros podem atingir até 43°C.

Pior seca em 44 anos

Um levantamento do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) apontou que este é o pior período de seca, entre os meses de maio e agosto, desde 1980. Além de Mato Grosso, estados como Amazonas, Acre, Rondônia, Pará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Piauí, Maranhão, Tocantins e o Distrito Federal estão sofrendo com a estiagem severa.

Pelo menos 14 municípios mato-grossenses já decretaram situação de emergência em razão da seca. São eles: Arenápolis, Cáceres, Apiacás, Juscimeira, Água Boa, Nova Bandeirantes, Chapada dos Guimarães, Feliz Natal, Barão de Melgaço, Santa Cruz do Xingu, Glória D'Oeste, Nossa Senhora do Livramento, São José dos Quatro Marcos e Poconé.

Com a falta de chuvas, os rios estão em estado crítico, impactando negativamente no abastecimento de água para a população.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a redução das chuvas em grande parte do país nesta época do ano é devido à persistência de massas de ar seco, que ocasiona a diminuição da umidade relativa do ar, e consequentemente, favorece o aumento das queimadas e das doenças respiratórias.

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate atualmente 39 incêndios florestais em todo o estado. Cerca de 190 militares estão em campo, com apoio de cinco aviões, um helicóptero, 61 viaturas entre caminhonetes e caminhões-pipa, 11 máquinas e quatro barcos.

 

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