VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT
A empresa Ciplan Cimento Planalto S/A, de Brasília (DF), processou o Consórcio Construtor BRT Cuiabá por um calote de mais de R$1 milhão. A empresa inadimplente é a responsável pela implantação do Bus Rapid Transit (BRT) na Capital e Várzea Grande. Consta na ação que ela recebeu mercadorias, mas não fez o devido pagamento.
Na ação protocolada na 2ª Vara Cível da Comarca de Várzea Grande, no dia 7 de fevereiro, a Ciplan alegou que cumpriu com a sua obrigação estabelecida em contrato com o Consócio BRT. A empresa entregou R$1.138.879,30 em mercadorias, conforme consta nas 34 notas fiscais anexadas ao processo, mas não recebeu o pagamento.
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A Ciplan disse ainda que tentou receber o valor amigavelmente por várias vezes, mas, como não recebeu, foi necessário ajuizar a ação.
“Como todas as tentativas para receber o crédito em tela amigavelmente, foram infrutíferas, serve-se a Autora da presente demanda para haver o que lhe é devido”, diz trecho da petição.
Não é só com a Ciplan Cimento que o Consórcio vem descumprindo cláusulas contratuais. No dia 5 de fevereiro, o Governo do Estado de Mato Grosso, que o contratou para fazer a implantação do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, anunciou que irá rescindir o contrato com a empresa, que não está cumprindo o combinado.
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Dentre os principais motivos para o rompimento do Governo com o Consórcio, está o atraso nas obras, que teve início no dia 24 de outubro de 2022 e tinha o prazo para ser entregue no dia 13 de outubro de 2024. No entanto, apenas 18,51% das obras foram executadas.
Ao Consórcio, o Governo de Mato Grosso já pagou cerca de R$86 milhões.