DA REDAÇÃO
O comando da 13º Brigada de Infantaria Motorizada (Brigada de Barão de Melgaço) aguarda uma autorização do 9º Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) para suspender temporariamente os certificados de registros dos atiradores desportivos envolvidos na morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, que foi atingida por um tiro na cabeça, no dia 12 de julho, no condomínio Alphaville, em Cuiabá.
Em nota, a 13ª Brigada comenta que a medida é preventiva, mas não cita quais pessoas teriam o certificado suspenso. A adolescente de 14 anos responsável pelo disparo que matou a amiga faz aula de tiro, assim como os dois irmãos de 14 anos, a irmã de 17, a mãe e o pai. O namorado da adolescente, de 16 anos, e o pai do adolescente também possuem autorização.
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O Exército disse que está colaborando com informações relacionadas aos atiradores desportivos envolvidos na investigação no inquérito policial da Polícia Judiciária Civil e, após o resultado, pode solicitar a cassação dos certificados de registros para as atividades de tiro desportivo.
"Após o resultado do inquérito policial instaurado pela Polícia Civil, este Comando de Brigada tomará as providências cabíveis no tocante aos atiradores desportivos envolvidos, podendo até mesmo, solicitar a cassação dos certificados de registros (CR) para as atividades de Tiro Desportivo", diz trecho da nota.
Relembre o caso
Isabele Guimarães morreu na casa da amiga na noite do dia 12 de julho deste ano. As informações são que a amiga estava indo guardar duas armas e que em um acidente, as armas caíram e ao pegá-las uma disparou acidentalmente, acertando Isabele, que estava dentro do banheiro do quarto da amiga. O tiro acertou o nariz e saiu na nuca.
Na mesma noite, a Polícia Civil apreendeu sete armas na residência, sendo duas em nome de uma terceira pessoa. Por não ter o porte das armas, o pai da adolescente foi preso em flagrante e pagou R$ 1 mil para ser solto.
As duas armas são do sogro da adolescente e foram levadas até a casa pelo namorado da jovem.
