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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

22 de Abril de 2021, 10h:30 - A | A

GERAL / PEDIDO DE JUSTIÇA

Família faz carreata e pede que TJMT mantenha assassina de Isabele "presa"

Manifestação tem por objetivo evitar decisão favorável a menor que está apreendida no Complexo Socioeducativo Pomeri, na ala Menina Moça.

VIVIANE MOURA
DA REDAÇÃO



Familiares e amigos da adolescente Isabele Ramos, 14 anos, morta com um tiro no rosto, em um condomínio de luxo de Cuiabá, realizaram carreata na noite dessa quarta-feira (21) pedindo ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que a acusada do crime continue apreendida.

O temor da família é que a Justiça revogue a prisão da menor que foi sentenciada, no dia 18 de janeiro deste ano,  pela juíza Cristiane Padim, da Vara da Infância e Juventude, à internação no Complexo Socioeducativo Pomeri, na ala Menina Moça, pelo ato análogo ao homicídio doloso.

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A defesa da menor já teve três pedidos de liberdade negados pelo Superior Tribunal de Justiça, (STJ), Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo próprio TJMT. No entanto, nesse novo julgamento, o pedido de soltura recebeu um voto favorável à liberdade e outro pela manutenção da 'prisão'. Porém, o julgamento do habeas corpus foi adiado, após um pedido de vista do desembargador Gilberto Giraldelli.

A menor, que tinha a mesma idade e era amiga de Isabele, terá novo habeas corpus julgado na próxima semana. De acordo com a mãe da vítima, Patrícia Ramos, o assassinato da filha não pode ser esquecido e a sentença de medida socioeducativa aplicada à atiradora deve ser cumprida na íntegra, sem abreviações.

A manifestação encabeçada pela família começou na rotatória em frente ao condomínio em que Isabele foi assassinada, e percorreu as Avenidas dos Trabalhadores, Miguel Sutil, Presidente Marques e Getúlio Vargas, encerrando no mesmo condomínio.  

O crime

 O homicídio aconteceu no dia 12 de julho. Conforme laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), divulgado em 12 de agosto, a arma que matou Isabele estava apontada para o rosto da vítima, a uma distância que pode variar entre 20 e 30 cm, e a 1,44 m de altura.  

A família da adolescente afirma que o tiro foi acidental, versão diferente do apresentado pela perícia.

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