facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 15 de Novembro de 2024
15 de Novembro de 2024

28 de Dezembro de 2021, 12h:25 - A | A

GERAL / NA MIRA DA POLÍCIA CIVIL

Gerência de Combate ao Crime Organizado abre investigação contra carcereiros em greve

O documento afirma que mesmo com as decisões do Tribunal de Justiça a categoria se recusa a receber presos nas penitenciárias.

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) investigará a conduta de servidores integrantes do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), por que estão descumprindo decisões judiciais, mantendo a greve já decretada ilegal pela Justiça em Mato Grosso.

Os trabalhos serão realizados pelo delegado Gustavo Belão e foram autorizados por meio de uma portaria assinada pelo delegado-geral da Polícia Judiciária Civil Gianmarco Paccola Capoani e publicada no Diário Oficial do Estado (Iomat), nesta terça-feira (28).

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

De acordo com o documento, mesmo com as decisões do Tribunal de Justiça a categoria mantém o movimento grevista e se recusa a receber presos nas penitenciárias e cadeias.

“Considerando a obrigatoriedade legal e institucional para apuração de eventuais crimes envolvendo servidores públicos em decorrência de eventuais impedimento no ato de recebimento de presos, dentre outros, e com a finalidade de centralizar os atos de polícia judiciária civil nesse contexto, na região metropolitana, diante da peculiaridade e especialidade da situação (...) resolve designar a Gerência de Combate ao Crime Organizado para sem prejuízo das atribuições da Unidade Policial, atuar na apuração de todos os fatos ocorridos na região metropolitana”, diz trecho de portaria.

Leia mais sobre o caso

Desembargador diz que sindicato evita intimação e determina bloqueio de R$ 1 milhão

Greve

Os policiais penais estão em greve desde o último dia 16. A categoria reivindica equiparação salarial com a das outras forças de segurança. Por conta do movimento, a entrada de presos nas penitenciárias e cadeias do estado estão suspensas.

Nas unidades, os reeducandos estão sem receber visitas.

Na tentativa de frear o movimento, a Justiça de Mato Grosso decretou a ilegalidade do movimento e estabeleceu multa diária de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento.

No entanto, a greve continuou e na semana passada, Sakamoto determinou o afastamento de Amauri da presidência do Sindspen e estabeleceu multa diária de R$ 200 mil em caso de descumprimento.

A categoria se baseia no fato de não terem sido notificados para manter a greve e por conta disso, no domingo (26) o desembargador dispensou intimação e pediu o bloqueio imediato das contas da entidade e de seus dirigentes.

Saiba tudo sobre a greve dos policiais penais aqui.

Comente esta notícia

Elcio 28/12/2021

Agora os guardas civis da PC está a pagarem de STF? Legal, mas eles tbm fazem greves, esnobam o contribuinte. Quem irá investiga-los por esse crime que ele atribuem aos carcereiros? Os os guardas da PC estão acima dos demais servidores e acima das leis. Eu quero prender um guarda da PC. Ahhh, já prendi anos atrás, um bêbado que agredia familiares e tentou agredir policial em serviço.

positivo
0
negativo
0

carlos alberto muller 28/12/2021

carcereiros.???.senhores jornalistas..nao existe essa classe de profissionais...O que é isso..?

positivo
0
negativo
0

Marcelo 28/12/2021

Para um site que publica varias coisas do Estado, voces estão é bem desinformados, pois os antigos agente penitenciario agora esta no art 144 da constituição federal e se usa a nomenclatura POLICIA PENAL.

positivo
0
negativo
0

Felipe 28/12/2021

Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário

positivo
0
negativo
0

4 comentários