JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O juiz Geraldo Fidélis, da Segunda Vara de Execuções Penais de Cuiabá, determinou a soltura de Gracielle Rosana da Silva, de 35 anos, condenada a 13 anos de prisão por encomendar a morte da própria mãe, Diva Ferreira da Silva, de 56 anos, em 2004. A criminosa, considerada foragida da Justiça, foi presa no último dia 20 e solta na mesma semana durante audiência de custódia.
Segundo o processo, Diva foi morta por não aceitar o relacionamento de Gracielle com outra mulher e para deixar pensão para a filha.
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Na decisão, ocorrida em uma audiência de custódia, o magistrado também livrou a mulher de usar tornozeleira eletrônica e destacou que deu a liberdade porque a assassina tem trabalho lícito, casa fixa e filhos menores de idade, além de nunca mais ter se envolvido com a criminalidade.
A prisão
Foragida desde que foi condenada, Gracielle acabou detida pela Polinter no dia 20 de fevereiro deste ano quando trabalhava em um residencial no Bairro Jardim Renascer, na Capital.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Gracielle e sua então namorada Kelly Cristina Pereira Kierch, na época com 19 anos, condenada a 10 anos, contrataram por R$ 700 Denivaldo da Silva Moraes e Cleberson Barbosa Solis, ambos de 20 anos.
Os dois invadiram a casa de Diva, no Bairro CPA II, também em Cuiabá, e a mataram com tiros.
O plano dos criminosos era que o crime fosse registrado como latrocínio (roubo seguido de morte), no entanto, a perícia constatou que não houve arrombamento da residência e, com isso, os policiais começaram a trabalhar com a suspeita de que o homicídio teria sido cometido por alguém conhecido.
Dias depois, as investigações apontaram que a filha mandou matar a mãe para poder ficar com a pensão dela.
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