KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Em uma postagem feita nas redes sociais nesta semana, o médico legista e anestesista João Marcos Rondon, tutor da cadela Filó, contou que um laudo de necropsia emitido por uma médica veterinária apontou que a morte do animal, ocorrida em setembro deste ano, se deu por excesso de calor. A cachorrinha foi esquecida dentro da van de transporte de um pet shop de Cuiabá.
“Ficou comprovada a nossa tese de que realmente a clínica não deu atenção e o cuidado necessário ao animal durante o transporte e eles ‘cozinharam’ o nosso cachorro dentro de uma van”, relatou o tutor.
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De acordo com o laudo, a morte de Filó foi causada por uma “coagulação intravascular disseminada”, ou seja, o calor intenso sofrido pela cadela provocou uma falência dos sistemas internos do animal levando à formação de coágulos em todo o corpo. Esse inclusive era um dos motivos apontados pela família de Filó, ou seja, de que a cadela teria sofrido de hipertermia, após verem o estado em que ela voltou do pet shop.
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“A gente vai continuar a nossa batalha em cima daquilo que a gente acha que é certo de ser feito. Ninguém merece passar por uma situação como essa”, afirmou o tutor.
Como forma de auxiliar outras pessoas e conscientizar proprietários de animais, João afirmou que não tem intenção de ganhar dinheiro algum com o ocorrido e quer apenas alertar os estabelecimentos que lidam com animais a terem mais respeito e cuidado com os pets.
“A nossa intenção não é ganhar dinheiro em cima disso, de forma alguma. Nós queremos fazer com que os animais sejam respeitados”, ressaltou.
Caso
No dia 27 de setembro deste ano, o tutor de Filó usou o seu perfil nas redes sociais para denunciar um suposto caso de negligência que resultou na morte da sua cadela Filó, de raça bulldog francês. Segundo ele, a cachorrinha de 2 anos chegou em casa com hipertermia e passando mal pelo calor sofrido, estando já em estado grave.
João contou que o animal foi levado para um banho de rotina na manhã do dia 26 e estava completamente saudável e ativa. Contudo, ao retornar à residência, o animal teria sido transportado dentro de um van, onde foi exposto ao calor excessivo que provocou a morte da cachorrinha tempos depois.
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