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Cuiabá, 08 de Setembro de 2024
08 de Setembro de 2024

31 de Julho de 2024, 09h:27 - A | A

GERAL / ATENTADO AÉREO

Líder político do Hamas, Ismail Haniyeh é assassinado no Irã

O próprio Hamas confirmou a morte de um dos mais importantes líderes do grupo e prometeu vingança. Israel não assumiu assassinato

LEONARDO MEIRELES
DO METRÓPOLES



O grupo extremista Hamas confirmou a morte de seu líder político, Ismail Haniyeh, no Irã. Ele teria sido vítima de um atentado aéreo nas primeiras horas desta quarta-feira (31/7).

O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã também confirmou a morte de Haniyeh. O líder palestino estava no país para participar da posse do presidente Masoud Pezeshkian. Em um dos registros da cerimônia, inclusive, ele aparece ao lado do vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin.

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Tanto o Hamas quanto o Irã acusam Israel pela morte. Os israelenses não fizeram qualquer declaração sobre o assunto.

O Hamas aponta que Haniyeh “morreu como resultado de um ataque sionista traiçoeiro em sua residência em Teerã, após participar da cerimônia de posse do novo presidente iraniano”.

Pezeshkian, por sua vez, afirmou que “defenderá a sua integridade territorial, dignidade, honra e orgulho, e fará com que os ocupantes terroristas se arrependam do seu ato covarde”.

A Guarda Revolucionária informou que Haniyeh morreu ao lado de um guarda-costas iraniano, em sua residência, em Teerã. O jornal Times of Israel relatou que o funeral do líder será realizado no Catar, na sexta-feira (2/8).

Haniyeh era o chefe político exilado do grupo militante e passava seu tempo entre o Catar e a Turquia. Atuava como um dos negociadores para o cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Tinha, inclusive, boas relações com facções rivais do Hamas.

Promessa de matar líder do Hamas

Dias antes, outro ataque aéreo, também imputado a Israel, matou o principal líder militar do grupo extremista Hezbollah, no Líbano.

Desde os ataques do Hamas em 7 de setembro do ano passado, Israel apontou como um de seus principais alvos Haniyeh. A ação acabou com a vida de 1.200 pessoas, além de fazer 251 reféns, entre civis e militares.

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