FELIPE LEONEL
DA REDAÇÃO
Patrícia Guimarães, mãe da adolescente Isabela Guimarães, 14 anos, disse ao RepórterMT que recebeu com alívio a notícia da condenação de B.C.O, 14, assassina de sua filha, na noite dessa terça-feira (20).
B.C.O foi condenada pela juíza Cristiane Padim, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar, e qualificado. Ela deve cumprir pena máxima de 3 anos, que pode ser revista e atualizada a cada seis meses.
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“Aliviada, certamente, porque tirei um peso dos meus ombros”, comentou Patrícia.
A mãe de Isabele destacou desde que o crime aconteceu não consegue dormir tranquila, pois, tinha medo da impunidade.
“Mal dormi pensando no dia em que essa garota seria recolhida pela frieza com que praticou esse crime e pela falta de amor”, completou.
No entanto, mesmo com a condenação e internação da menor, ela não conseguirá ter tranquilidade no sono “até que os pais, responsáveis, também tenham a sentença que merecem”, ao se referir ao empresário Marcelo Cestari, pai de B.C.O.
Os pais da acusada foram denunciados pelo Ministério Público em novembro de 2020 por homicídio culposo. Os dois ainda foram denunciados por entrega de arma de fogo a menor de idade, fraude processual e corrupção de menores.
De acordo com o Ministério Público, os pais permitiram o acesso da adolescente atiradora à arma de fogo que casou a morte de Isabela Guimarães.
As investigações da morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos chegaram ao fim no dia 3 de setembro, quando a Polícia Civil entregou o inquérito e apontou cinco pessoas como responsáveis, sendo três adultos e dois adolescentes. Além de B.C.O., foram indiciados o pai dela, o empresário Marcelo Cestari, a mãe, Gaby Cestari, o namorado e o pai do namorado.
Isabele foi atingida por um disparo no nariz que saiu pela nuca, na noite de 12 de julho de 2020, na casa da família Cestari, no condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. O disparo foi feito por B.