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Cuiabá, 08 de Novembro de 2024
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25 de Agosto de 2022, 11h:33 - A | A

GERAL / NÃO PRESTOU SOCORRO

Médica que atropelou e matou verdureiro é absolvida pelo CRM

Letícia Bortolini era investigada por ter infringido o Código de Ética ao não prestar socorro ao verdureiro Francisco Lúcio Maia, 48 anos.

DO REPÓRTER MT



A médica Letícia Bortolini foi absolvida pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM -MT) no processo que apurou a conduta da médica por negligência e omissão de socorro.

Letícia era investigada por ter infringido o Código de Ética ao não prestar socorro ao verdureiro Francisco Lúcio Maia, 48 anos. O julgamento no conselho foi realizado na terça-feira (23).

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Bortolini atropelou e matou o verdureiro Francisco Lucio Maia, em abril de 2018, em Cuiabá.

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Conforme o Jornal A Gazeta, a decisão segue parecer prévio elaborado pelo setor jurídico do CRM, que apontou que a atitude de Letícia não feriu o Código de Ética, já que o verdureiro não estava em atendimento e nem era seu paciente.

O Repórter MT entrou em contato com a assessoria do CRM, mas o conselho informou que “não fornece informações sobre sindicâncias ou processos éticos em trâmite, em respeito à privacidade das partes envolvidas”.

Familiares e o advogado da vítima também não se pronunciaram sobre o assunto.

No último dia 8 de agosto a Justiça determinou que a médica seja submetida a julgamento pelo Tribunal do Júri. Um dia depois, ela usou as redes sociais e se manifestou publicamente pela primeira vez sobre o caso. Na publicação, ela se declarou inocente e afirmou que "o fato de ser rica" a prejudicou.

“O que eu sofri é um acidente de trânsito, que pode acontecer com qualquer pessoa às 7 da manhã, da noite, às 3 da manhã, ao meio-dia. Todo dia quem dirige está sujeito a um acidente de trânsito. Tenho direitos, todos nós temos [...]. É óbvio que eu vou recorrer”, afirmou.

A médica ainda destacou que não é "assassina", ao lembrar um pouco do que aconteceu na madrugada do acidente.

"O senhor Francisco não estava na rua, ele entrou na rua no exato momento que meu carro passou. Ele também, provavelmente, não entrou porque quis. Caiu em cima do meu carro, porque ele estava completamente embriagado, isso foi comprovado, está nos autos. Não estou falando nenhuma mentira”, afirmou.

Apesar das declarações, para o MPMT, Letícia conduziu o veículo "com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, em velocidade incompatível com o limite permitido para a via, assim como assumindo o risco de produzir o resultado, matando o verdureiro".

Após o atropelamento, ela deixou de prestar socorro imediato à vítima, bem como fugiu do local do acidente para escapar da responsabilidade civil e penal.

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Cuiabano 25/08/2022

Nenhuma novidade, segue o enterro.

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