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Cuiabá, 28 de Fevereiro de 2025
28 de Fevereiro de 2025

28 de Fevereiro de 2025, 10h:45 - A | A

POLÍCIA / RELATÓRIO APONTA

Sandro Louco ordenou rebelião na Penitenciária Central do Estado

O documento da Polícia Civil foi elaborado em dezembro do ano passado.

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT



Um relatório da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil revelou que Sandro da Silva Rabelo, popularmente conhecido como Sandro Louco, determinou uma rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE), em razão das ações da Operação Tolerância Zero, que tem endurecido os procedimentos nos presídios de todo o estado. 

Sandro Louco foi preso em decorrência de 17 condenações, a maioria por crimes de roubo majorado, homicídio qualificado, latrocínio e associação criminosa. Sua pena totaliza 193 anos, sete meses e 10 dias de prisão, 

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O relatório da Polícia Civil foi elaborado em dezembro do ano passado. No documento ficou evidenciado que Sandro Louco é um dos fundadores de uma facção criminosa, bem como o atual presidente dela. Além disso, ele é identificado como mais poderoso associado da organização. 

Consta também no documento que Sandro Louco possuía o controle do mercadinho da PCE e que a gestão seria realizada por outros faccionados, alcançando um lucro aproximado de R$75 mil ao mês. Esse ganho foi confirmado pelo próprio Sandro Louco durante um interrogatório.

Leia mais: Sandro Louco afirmou em interrogatório que lucrava R$ 75 mil por mês dentro da PCE em Cuiabá 

Esses apontamentos feitos pela polícia acabaram resultando na transferência de Sandro Louco para o Raio 8, da PCE, em janeiro desde ano. Desde então ele está detido nesta ala de segurança máxima, que foi construída com o objetivo de abrigar membros atuantes na liderança de organizações criminosas.

Salta aos olhos a existência no feito de fortes elementos de que o mencionado apenado continua comandando a prática de crimes, o que torna imperiosa a imposição da sanção cautelar, consistente em inserção em Regime Disciplinar Diferenciado ao penitente”, diz trecho de uma decisão que fez Sandro Louco ir parar na ala de segurança máxima.

Recentemente, o advogado de defesa do criminoso, alegando que não teve acesso à decisão que ocasionou a transferência dele, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo o retorno dele para o convívio carcerário. O pedido foi negado pelo ministro Dias Toffoli.

LEIA MAIS: STF nega recurso e mantém Sandro Louco em ala de segurança máxima na PCE

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Juca machado 28/02/2025

Diante de tanta atrocidades o judiciário ainda quer manter ele aqui sendo que se mandar para um presidio federal pode quebrar o CV aqui mas não o judiciário defensor não pensa assim.

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Lucas Oliveira 28/02/2025

Também o que esperar se quem era pra o condenar o defende.

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2 comentários