DO REPÓRTER MT
A médica Letícia Bortolini deve ser julgada na noite desta terça-feira (23) pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT). O conselho vai avaliar a conduta da médica e, caso seja condenada pela omissão de socorro, ela pode perder a autorização para exercer a profissão.
Letícia é acusada de ter atropelado e matado o verdureiro Francisco Lucio Maia, em abril de 2018, em Cuiabá. No último dia 8 de agosto a Justiça determinou que a médica seja submetida a julgamento pelo Tribunal do Júri.
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Um dia depois, ela usou as redes sociais e se manifestou publicamente pela primeira vez sobre o caso. Na publicação, ela se declarou inocente e afirmou que "o fato de ser rica" a prejudicou.
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De acordo com a gravação, Letícia diz que o que aconteceu foi um acidente e que isso poderia ter acontecido com qualquer pessoa. Ela ainda destacou que pretende recorrer da decisão.
“O que eu sofri é um acidente de trânsito, que pode acontecer com qualquer pessoa às 7 da manhã, da noite, às 3 da manhã, ao meio-dia. Todo dia quem dirige está sujeito a um acidente de trânsito. Tenho direitos, todos nós temos [...]. É óbvio que eu vou recorrer”, afirmou.
A médica ainda destacou que não é "assassina", ao lembrar um pouco do que aconteceu na madrugada do acidente.
"O senhor Francisco não estava na rua, ele entrou na rua no exato momento que meu carro passou. Ele também, provavelmente, não entrou porque quis. Caiu em cima do meu carro, porque ele estava completamente embriagado, isso foi comprovado, está nos autos. Não estou falando nenhuma mentira”, afirmou.
“Eu não vi uma pessoa. Como você vai parar quando ouve um barulho de um ferro e vê o retrovisor caindo? Não vi e a minha atitude não foi parar, foi ir até em casa e descobrir o que estava acontecendo. Isso não me torna bandida, assassina”, emendou médica.
Apesar das declarações, para o MPMT, Letícia conduziu o veículo "com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, em velocidade incompatível com o limite permitido para a via, assim como assumindo o risco de produzir o resultado, matando o verdureiro".
Após o atropelamento, ela deixou de prestar socorro imediato à vítima, bem como fugiu do local do acidente para escapar da responsabilidade civil e penal.
Benedito da costa 25/08/2022
Como forma exemplar e as normas do CRM não pode essa mulher ser mais medica. Se ela não prestou socorro da pessoa que ela mesma atropelou, o imagina de um cliente em estado grave. Péssima profissional, aliás tem muitos por aí formado nestas faculdades de mentirinhas.
Cida 24/08/2022
Notícia bom,que no final não vire pizza igual o caso Ledur,uma vergonha. Mais já era sabido que julgado tá a família pelo sofrimento eterno,o dinheiro faz falta pra quem não tem,e compra caminhos para quem tem aqui nesse mundo corrupto. Mais nas moradas do Senhor,entrarão os limpos de mão e puros de coração.
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