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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

19 de Janeiro de 2022, 14h:35 - A | A

GERAL / NO CHILE

Morte de modelo cuiabana passa a ser investigada como feminicídio; empresário é suspeito

Nayara Vit morreu no dia 7 de julho após cair do 12º andar do prédio em que morava.

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



A Justiça do Chile descartou que a modelo cuiabana Nayara Vit, de 33 anos, tenha tirado a própria vida, em julho do ano passado, quando caiu do 12° andar do edifício onde morava na cidade de Santiago. 

O inquérito agora tramita em um setor do Ministério Público que apura crimes de violência doméstica.

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Em uma entrevista ao RepórterMT nesta terça-feira (18), a mãe da modelo, Eliane Vit contou sobre o avanço nas investigações, mas ressaltou que nenhuma acusação ainda foi feita.

"O caso saiu da Vara em que estava sendo investigado e passou para a que apura violência contra mulheres, mas taxada como crime de feminicídio. Então pudemos perceber que houve um progresso nas investigações, mas ainda não foi apresentada nenhuma denúncia contra o suspeito", contou.

Nayara morreu no dia 07 de julho. Ela morava num móvel de alto padrão localizado no bairro Las Condes, na companhia do namorado, o executivo Rodrigo Del Valle Mijac.

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A mudança nas investigações reforça a suspeita levantada pela família de que Nayara teria sido morta. O principal suspeito do crime é o executivo. 

"Para nós, desde o momento em que fomos informados da morte dela soubemos que não era suicídio. A Nayara nunca teve problemas de depressão, era uma pessoa feliz, alegre, adorava a vida e adorava viver. Ela tinha planos de vir para o Brasil no final do ano, então não tinha nada que levasse a gente a acreditar que ela se suicidaria", completou a mãe da modelo.

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Além disso, um dos motivos que levou a família de Nayara a desconfiar de Rodrigo foi o fato de ter tentado cremar o corpo da modelo.

“A Marcela [amiga de Nayara] quando viu o corpo percebeu logo que tinha marcas de agressão no pescoço, ela viu marcas que não correspondiam [à queda], que ela tinha sido agredida”, explicou Eliane.

As investigações não têm prazo para serem concluídas, no entanto, a expectativa é que o caso seja solucionado num prazo máximo de dois anos.

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