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Cuiabá, 24 de Outubro de 2024
24 de Outubro de 2024

24 de Outubro de 2024, 07h:00 - A | A

GERAL / 3 MESES APÓS INCÊNDIO

Shopping Popular surpreende lojistas com cobrança de taxa de condomínio

Associação dos Camelôs argumenta que precisa custear despesas de estrutura provisória e pagar funcionários, que estão com salários atrasados.

DO REPÓRTERMT



Os lojistas que atuavam no Shopping Popular de Cuiabá foram surpreendidos, nesta semana, com um comunicado da direção da associação que controlava o estabelecimento, com a cobrança da taxa de condomínio referente à primeira quinzena do mês de julho.

No documento, a direção argumenta aos associados que há uma dívida de R$ 109 mil que precisa ser paga “urgentemente” e que diz respeito à montagem da estrutura provisória e os pagamentos dos funcionários que, conforme o documento, “estão há quase quatro meses sem receber seus salários”.

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“Todos nós fomos profundamente atingidos por esse fatídico evento, e sabemos que as dificuldades são compartilhadas por cada associado e cessionário. Mas é vital lembrar que, para que possamos seguir adiante, a Associação precisa honrar esses compromissos”, diz o comunicado.

O texto prossegue informando que a direção da associação está em busca de emendas parlamentares e outros apoios junto à deputados estaduais, vereadores e deputados federais para viabilizar recursos que ajudem na reconstrução do prédio.

O prédio foi completamente destruído por conta de um incêndio ocorrido na madrugada do dia 15 de julho deste ano. As mais de 600 lojas instaladas no local foram destruídas. A estimativa é que 3 mil trabalhadores atuassem no local.

Um laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluiu que o incêndio foi acidental, decorrente de um superaquecimento elétrico, ocorrido em um box no piso inferior do estabelecimento.

Ao RepórterMT, a assessoria do Shopping Popular ressaltou que a associação não possui fins lucrativos e que possui três meses de folha de pagamento atrasados, bem como energia elétrica e água.

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Além disso, com a montagem de uma estrutura provisória para atender os lojistas, a associação precisa pagar pelas tendas, contêineres, estrutura elétrica, alimentação e manutenção.

Ainda conforme a assessoria, o valor cobrado diz respeito ao consumo do mês de junho, que venceu em julho. Sem a taxa de condomínio, diz a assessoria, não será possível manter o shopping.

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