facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 05 de Julho de 2024
05 de Julho de 2024

03 de Julho de 2024, 08h:50 - A | A

GERAL / ATÉ SEXTA

Sindicato suspende greve dos garis e retoma coleta de lixo em Cuiabá e Várzea Grande

Na próxima quinta-feira (04) haverá uma audiência com representantes da Justiça do Trabalho e da empresa Locar para definir se a greve continua

VANESSA MORENO
DO REPÓRTERMT



O Sindicato dos Empregados de Limpeza Urbana e Áreas Verdes do Estado de Mato Grosso (SINDILIMP/MT) decidiu suspender a greve dos garis, que teve início na última segunda-feira (1º). A previsão é que a suspensão dure pelo menos até sexta (05), a depender do que será decidido em uma audiência que ocorrerá nesta quinta-feira (04), com representantes da justiça do Trabalho e da empresa Locar Saneamento Ambiental Ltda.

A decisão de suspensão da greve foi tomada pela maioria dos funcionários após reunião realizada nesta terça-feira (02) na Locar. Os serviços de coleta de lixo em Cuiabá e Várzea Grande foram retomados nesta quarta (03), iniciados às 5h, e deverão seguir até às 22h.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Leia mais: Garis de Cuiabá e VG entram em greve por reajuste salarial e melhores condições de trabalho

Os funcionários da Locar decidiram entrar em greve após várias tentativas de negociação com a empresa. De acordo com a classe trabalhadora, a Locar não recolhe o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), não reajusta o salário há 7 meses, não possui funcionários suficientes para a realização do serviço e pratica cargas horárias abusivas. Os garis reivindicam ainda o aumento do salário, de R$1.423 para R$1.700. 

O SINDILIMP/MT suspeita que a falha na negociação por parte da empresa Locar deve-se ao fato de que o encerramento do contrato está previsto para o dia 3 de dezembro deste ano.

No último domingo (30), o juiz Tarcísio Regis Valente, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, expediu uma decisão liminar declarando a greve ilegal, impedindo a paralisação, sob pena de multa diária de R$ 100.000,00, com a justificativa de que as negociações entre as partes ainda estavam em andamento e que a greve não observava os requisitos necessários previstos na Lei de Greve nº 7.783/89.

O Sindicato informou que na próxima sexta-feira (05) haverá uma nova assembleia geral com os funcionários para decidir se retomam ou não a greve.

Comente esta notícia