APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O defensor público André Rossignolo e o procurador do estado Daniel Gomes são os dois homens presos pela Polícia Militar na última quarta-feira (03), durante confusão no bar Tatu Bola, na Praça Popular, em Cuiabá. Os dois foram liberados posteriormente pelo delegado de polícia que atendeu a ocorrência.
A confusão teria iniciado quando os policiais abordaram um tornozelado que estaria assediando mulheres no estabelecimento. O boletim de ocorrência diz que a PM foi acionada pelos bares Tatu Bola e Ditado Popular, que alegaram que o morador de rua estava provocando tumulto e assediando mulheres, chegando inclusive a ser agredido por um cliente.
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Imagens da abordagem mostram que quando é imobilizado o homem fica descontrolado e começa a gritar que os policiais querem matá-lo e que está sem ar.
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O procurador e o defensor, que estavam no local com amigos após um jogo de futebol, tentaram intervir. Em vídeo divulgado nesta sexta-feira, é possível ouvir o defensor dizendo aos agentes da segurança pública qual era o seu cargo, na tentativa de impedir a abordagem.
“Eu sou do Estado também e ele também é. Nós dois somos do Estado. Nós estávamos no jogo e viemos para cá. Ele é procurador do Estado e eu sou defensor público”, diz enquanto o policial pede que ele se afaste da abordagem.
A situação escalou para uma confusão generalizada com diversas pessoas hostilizando a guarnição da Polícia Militar.
Tanto o defensor quanto o procurador do estado foram levados para a delegacia, em ato considerado pela Defensoria Pública como uma prisão ilegal.
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A Defensoria Pública disse que entrou em contato com as autoridades competentes e foi informada que a Corregedoria-Geral da Polícia Militar já investiga o caso. Por meio de nota, disse que confia na capacidade das instituições de conduzirem a situação “de maneira firme e isenta”.
Porém, com o objetivo de preservar a imagem das vítimas e expor a verdade dos fatos, ressalta a confiança na postura e integridade de seus profissionais, bem como na capacidade das Instituições de analisarem e conduzirem a situação de "maneira firme e isenta”.
Por fim, afirma que não será tolerada nenhum tipo de abuso contra os defensores públicos e que vai continuar atuando para coibir as situações de violência praticados contra quem quer que seja.
Em nota divulgada nessa quinta-feira (04), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, disse que o caso será investigado e que, se preciso, vai cortar na própria carne.
"Sempre serei o primeiro a defender minha tropa quando atacada de forma injusta, mas o primeiro a cortar na própria carne caso necessário, especialmente àqueles PMs que agirem de forma truculenta e contrária às normas vigentes", disse.
Vidaamor 05/07/2024
Num vai da nada ese qui e brabo ai tem qui trasferi ele pro rio de janeiro e coloca ele pra subi o morro alemao e brabo covarde tem um monte mas quando pega um so vira piroguety fato veridico quem tem cu tem medo tem pms correto e tem maioria covardes e vagabundos como eses
Cidadão 05/07/2024
Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário
Gina 05/07/2024
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