APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
A desembargadora Marilsen Andrade Addario, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), atendeu o pedido do empresário Eraí Maggi e suspendeu o processo movido por seu filho, Renato Cardoso Lima Scheffer, fruto de um relacionamento extraconjugal com uma cozinheira que trabalhava em uma das fazendas da família.
Renato alega que o pai está dividindo seu patrimônio em vida apenas com os três filhos que teve com a esposa, Marilene Trento Scheffer. A informação foi divulgada pela coluna do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
LEIA MAIS - Barão da Soja é processado por "esconder" herança de filho fora do casamento
Na ação, Renato pedia que seus advogados tivessem acesso à contabilidade da família e de suas empresas para expor sua evolução patrimonial ao longo dos últimos anos. Eraí Maggi é dono do Grupo Bom Futuro, responsável por 600 mil hectares de soja e algodão e a criação de 130 mil cabeças de gado.
Na decisão, a desembargadora aponta que os documentos juramentados em cartório e na Junta Comercial de Mato Grosso ajuntados aos autos não indicam qualquer irregularidade.
LEIA MAIS - Eraí recusa conciliação com filho fora do casamento sobre divisão de herança
Eraí disse à Justiça que não transferiu bens do seu nome para a esposa, já que estão casados no regime de partilha universal de bens. Disse, ainda, que passou 25,56% do seu patrimônio para os três filhos do casamento Kleverson, Kleidimara e Antonio.
A desembargadora ainda determinou que fosse realizada uma audiência de conciliação entre Eraí Maggi e Renato, mas o empresário não compareceu. Eraí já manifestou que não concorda com a ação, porque entende que não há que haver discussão de herança de pessoa viva.
