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Cuiabá, 29 de Junho de 2024
29 de Junho de 2024

26 de Junho de 2024, 16h:25 - A | A

GERAL / RISCO À ECONOMIA

Presidente da Aprosoja-MT: Adiamento do Plano Safra mostra incompetência e desorganização do governo federal

Previsão era que o Plano Safra seria anunciado nesta quarta-feira, mas foi adiado pelo governo federal para o mês de julho

DO REPÓRTERMT



A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) vê com maus olhos o anúncio do governo federal em adiar o anúncio do Plano Safra 2024/25. O anúncio do programa estava previsto para ser realizado nesta quarta-feira (26), mas foi adiado pelo governo nessa terça (25).

Para o presidente da entidade, Lucas Costa Beber, o adiamento “mostra desorganização e incompetência do atual governo para gerenciar as políticas agrícolas do país, colocando em risco o Produto Interno Bruto (PIB) e a economia, além de prejudicar os produtores e o planejamento para a próxima safra”.

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Lucas Costa Beber lembra ainda que os produtores precisam acessar o crédito para iniciar o plantio da safra de soja, que é a principal cultura agrícola do Brasil. Com o adiamento feito pelo governo, os agricultores correm o risco de contrair crédito fora dos recursos subvencionados, pagando juros mais altos.

O presidente da entidade alerta que a decisão pode atrasar o planejamento da safra e, como consequência, ocasionar atraso na entrega dos produtos e do plantio, trazendo prejuízos ainda maiores para os produtores e para a economia. O presidente da entidade pontua também que o Plano Safra faz parte da Política Agrícola Nacional, como prevê a legislação brasileira.

De acordo com o Ministério da Agricultura, os produtores mato-grossenses podem iniciar o plantio da soja a partir do dia 6 de setembro.

“Esse atraso no plano safra mostra mais uma vez a falta de comprometimento do governo, dos ministérios, todos que fazem parte na organização e elaboração do Plano Safra brasileiro, sendo que a agricultura tem sido responsável pelo superávit na balança primária e também pela elevação do PIB no Brasil”, conclui.

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