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Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
05 de Fevereiro de 2025

03 de Outubro de 2015, 08h:40 - A | A

OPINIÃO /

Córregos, rios e nascentes morrendo

Fontes importantíssimas de vida e lazer estão morrendo de maneira initerruptamente continuada

ROMILDO GONÇALVES



Existem no perímetro urbano da capital mato-grossense e região metropolitana inúmeras nascentes, olhos d’água, córregos, rios... Que se bem preservados proporcionaria a população humana da capital vida com qualidade e qualidade de vida na sua plenitude de maneira espetacular.

Ademais, ajudaria amenizar o calorão, aumentaria a umidade relativa do ar, contribuiria com a preservação da vegetação, do bem estar coletivo e social, sem falar nas belezas cênicas naturais aliada a preservação da ictiofauna nativa...   

Ao mesmo tempo, oportunizando aos ambientes, urbanos e rurais um bem estar coletivo e com esplendor nesse viver.  

Pena que gestores públicos da última década esqueceram, ou não tiveram inteligência o suficientes para mirar esse e por este ângulo com a grande ele merece.

Na prática, o que se vê hoje dentro e no entorno da nossa querida cidade verde, que de verde só tem muito pouco.

O que se vê são depósitos de lixos e esgotos in natura mal cheirosos correndo a céu aberto pelas cidades, sem que haja interveniência do poder público para evitar esse total desrespeito à vida, a saúde, o bem estar, e o viver em comunidade.    

Fontes importantíssimas de vida e lazer estão morrendo de maneira initerruptamente continuada, sem que os gestores públicos tome uma atitude sensata para reverter esse quadro vergonhoso que acinte o social permaneça.     

Estamos em pleno século 21, quando não mais são admitido tamanha omissão aos gestores frente a questões de saúde pública e mal estar social de tamanha monta. 

Urge um chega para lá da sociedade humana mato-grossense frente a esse triste, vergonhoso e acintoso descaso dos governantes nas três instâncias dos poderes constituídos.

A inteligente participação dos munícipes nesse processo cuidando e respeitando seu ambiente, não jogando lixo nas ruas, não destruindo bens públicos, não permitindo agressão aleatória aos seres viventes seria e será de bom alvitre.      

Não deixar seu lixo nas margens dos rios, não pisotear suas margens, não ser ignorante ou agressivo com esses espaços coletivos, de domínio públicos que são meus, seus da coletividade...      

É preciso preparar, formar e capacitar recursos humanos via educação ambiental de maneira a orientar o grande público a viver e conviver harmônica e educadamente com o ambiente em que vive caso contrário logo, logo nada restará.

Gastamos recursos públicos com doenças previsíveis e evitáveis e pouco ou quase nada fazemos para evitar essa hecatombe! Doenças oriundas de logradouros públicos ou particulares infestados com ratos, mosquitos bactérias, vermes... É censo comum.

Portanto, senhoras e senhores, vamos reverter esse quadro vergonhoso de desleixo e desrespeito à vida, vamos literalmente limpar as cidades e revitalizar rios, córregos, nascentes, olhos d’água, acabando com essa lambança crônica que infesta nossa querida Cuiabá.

Dia 11-08-2015, estive no lançamento do “Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável dos Municípios do Vale do Rio Cuiabá”, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Presente à audiência o chefe da Casa de Leis, chefe da Casa Civil do governo estadual, deputados, secretários de Estado, buscando caminhos sustentáveis para revitalização deste bem maior, o Rio Cuiabá.

Louvo a iniciativa para política alvissareira e sustentável em prol da vida. Aguardemos.

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