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Cuiabá, 25 de Novembro de 2024
25 de Novembro de 2024

03 de Março de 2024, 08h:00 - A | A

PODERES / ESQUEMA DE RACHADINHA

Câmara terá 90 dias para concluir novo processo de cassação contra Edna

Novas denúncias foram aceitas pela Comissão de Ética da Casa de Leis.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



Após fazer a leitura do parecer da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, a Câmara de Cuiabá terá 90 dias para concluir o novo processo de cassação da vereadora Edna Sampaio (PT). O Parlamento municipal recebeu duas novas denúncias contra a petista, que é acusada de obrigar sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu, a devolver a verba indenizatória que recebia como parte dos seus proventos como servidora da Casa de Leis.

Incialmente, o vereador Rodrigo Arruda e Sá, presidente da Comissão de Ética, havia dito que a leitura seria realizada na sessão da última quinta-feira (29), mas trâmites internos da Câmara adiaram aquele que é considerado o marco inicial do novo processo contra Edna Sampaio.

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Os pedidos foram apresentados por populares, que viram irregularidades na atitude da vereadora petista. Ela admitiu, durante oitiva na Comissão realizada no ano passado, que todas as suas chefes de gabinete foram orientadas a devolver a verba indenizatória, o que seria incompatível com a natureza do cargo de vereadora.

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No ano passado, Edna Sampaio chegou a ser pelos demais vereadores, mas conseguiu reverter a decisão na Justiça alegando que não foi cumprido o prazo regimental de 90 dias.

Agora, após a leitura do documento no plenário da Casa de Leis, na próxima sessão ordinária, passará a correr o prazo de 90 dias para que o Legislativo realize oitivas, ouça a vereadora e testemunhas, tanto de defesa quanto de acusação e decida pela cassação ou não da parlamentar.

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O caso veio à tona em maio de 2023, quando vazaram prints de conversas de Edna Sampaio com Laura Abreu. As capturas de tela mostravam que o marido de Edna era o responsável por cobrar da servidora que realizasse as transferências.

Segundo a versão apresentada pela ex-chefe de gabinete, ela só se deu conta de que algo não estava certo quando leu em uma reportagem, publicada após a sua demissão, dizendo que seus rendimentos eram compostos de um salário de R$ 7 mil mais R$ 5 mil de verba indenizatória.

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