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Cuiabá, 02 de Janeiro de 2025
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25 de Setembro de 2019, 15h:33 - A | A

PODERES / APÓS 4 MESES DE PRISÃO

Desembargadores acatam pedido da defesa e mandam soltar Arcanjo

João Arcanjo Ribeiro estava preso desde o dia 29 de maio por supostos crimes de organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho, extorsão e lavagem de dinheiro.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) mandou soltar, na tarde desta quarta-feira (25), o ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, preso há quatro meses por supostamente comandar o jogo do bicho no Estado.

“Determino que ele retorne ao regime em que se encontrava (semiaberto) e não em liberdade”, disse o relator desembargador Rui Ramos Ribeiro, sendo acompanhando pelos magistrados Pedro Sakamoto e Marco Machado.

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Arcanjo estava preso desde o dia 29 de maio, quando a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou a Operação Mantus. A principal acusação era de que Arcanjo e seu genro, Giovanni Zen cometiam crimes de organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho, extorsão, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro.

Conforme noticiado pelo Giovanni foi solto no dia (07) de agosto.  A mesma decisão se estendeu para outros membros do chamado núcleo “Colibri”, menos para João Arcanjo Ribeiro.

Veja a transmissão ao vivo do julgamento

Operação Mantus

A operação cumpriu 63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar. As investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho no Estado de Mato Grosso e que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões. Uma das organizações, conforme a polícia, era liderada por João Arcanjo Ribeiro e seu genro Giovanni Zem Rodrigues, já a outra era liderada por Frederico Müller Coutinho.

O comendador

João Arcanjo Ribeiro, conhecido como “comendador”, é acusado de liderar o crime organizado em Mato Grosso, nas décadas de 80 e 90, sendo o maior “bicheiro” do Estado, além de estar envolvido com a sonegação de milhares de reais em impostos, entre outros crimes.

No ano de 2002, Arcanjo foi alvo da operação da Polícia Federal, Arca de Noé, em que teve o mandado de prisão preventiva expedido pelos crimes de contravenção penal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídio. A prisão do bicheiro foi cumprida em abril de 2003 no Uruguai. Arcanjo conseguiu a progressão de pena do regime fechado para o semiaberto em fevereiro de 2018, após 15 anos preso.

O comendador II

O empresário Frederico Müller Coutinho é um dos delatores da Operação Sodoma, que investigou fraudes, que resultaram na prisão do ex-governador Silval Barbosa. Müller trocava cheques no esquema e chegou a passar dinheiro para o então braço direito do ex-governador. Os cheques teriam sido emitidos como parte de um suposto acordo de pagamento de propina ao grupo político do ex-governador.

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Curimbatámt 25/09/2019

nada mais justo, após prisão apoteotica . Palhaçada!!!!!!

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1 comentários