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Cuiabá, 21 de Dezembro de 2024
21 de Dezembro de 2024

19 de Outubro de 2022, 19h:00 - A | A

PODERES / VAI COLABORAR COM A JUSTIÇA

Doleira volta ao Brasil e pode complicar ex-secretário e lobista presos por tráfico internacional em MT

Nelma Kodama foi presa em operação junto a Nilton Borgato e Rowles Magalhães

THAIZA ASSUNÇÃO
DO REPÓRTER MT



A doleira Nelma Kodama, presa há exatos seis meses em Portugal, será extraditada para o Brasil nesta semana. Nelma foi presa durante a Operação Descobrimento, da Polícia Federal, que desarticulou organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína, envolvendo vários nomes de Mato Grosso. A informação é do jornalista Laura Jardim, do O Globo.

Além da doleira, a ação policial também prendeu o ex-assessor especial da gestão Silval Barbosa e ex-namorado de Kedma, Rowles Magalhães, o ex-secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec), Nilton Borgato, e outras seis pessoas.

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De acordo com o advogado Santiago André Schunck, a intenção de Nelma é se apresentar à justiça brasileira para colaborar com as investigações, podendo complicar o ex-namorado Rowles e o ex-secretário Borgato.

A avaliação de Schunck é que "ficará mais fácil" comprovar, em território nacional, a inocência da cliente.

As investigações começaram após a apreensão de 535kg de cocaína em um jato executivo pertencente a uma empresa portuguesa ligada a Rowles Magalhães, em fevereiro do ano passado, em Salvador - BA.

Conforme a PF, a partir de então foi possível identificar a estrutura da organização criminosa atuante nos dois países, composta por fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares (responsáveis pela abertura da fuselagem da aeronave para acondicionar o entorpecente), transportadores (responsáveis pelo voo) e doleiros (responsáveis pela movimentação financeira do grupo).  

De acordo com as investigações, Kodama, Rowles e Borgato seriam os “cabeças” do esquema.

Eles foram denunciados por tráfico internacional de drogas e organização criminosa. Rowles ainda responde por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

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