facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 22 de Dezembro de 2024
22 de Dezembro de 2024

30 de Outubro de 2021, 07h:45 - A | A

PODERES / ALVO DE OPERAÇÃO

Emanuel diz que Prefeitura ficou “acéfala” após afastamento

Emanuel Pinheiro está afastado da Prefeitura de Cuiabá desde 19 de outubro, quando foi alvo da Operação Capistrum

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), tentou alegar ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que a Prefeitura ficou “acéfala” após seu afastamento judicial, motivo pelo qual a medida cautelar deveria ser revogada.

Conforme o tem noticiado, Emanuel está afastado das funções públicas desde 19 de outubro, quando foi alvo da Operação Capistrum, que apura obstrução de justiça, prevaricação e organização criminosa.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

A ordem de afastamento foi decretada pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, o mesmo que, nessa quinta-feira (28), negou recurso do prefeito para reverter a decisão e autorizá-lo a voltar ao cargo. Foi na decisão negativa que a argumentação do prefeito foi ressaltada.

“O agravante alega que estão presentes os requisitos da probabilidade do direito e do dano a permitir a atribuição do efeito suspensivo ao presente agravo interno, especificamente em relação ao afastamento do cargo, sustentando que com a sua ausência e a de seu Chefe de Gabinete a Prefeitura de Cuiabá está acéfala, prejudicando a continuidade das políticas públicas o que causaria prejuízos à sociedade cuiabana, salientando, ainda, que não existe o perigo de dano inverso”, diz trecho destacado na decisão.

Leia também - Desembargador nega recurso e mantém Emanuel afastado da Prefeitura de Cuiabá

Dentre outros argumentos do gestor, também se destaca a alegação de que a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) não seria imparcial ao firmar Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) em relação ao Governo de Mato Grosso e a Prefeitura de Cuiabá.

Emanuel questionou que a PGJ que teria utilizado dois pesos e duas medidas, “destacando que no âmbito estadual também há número elevado de contratados temporários, em torno de 57%, e que do Município de Cuiabá seria apenas 53%”.

Assim como a primeira argumentação, a segunda também foi “ignorada” pelo magistrado, que destacou que as alegações do prefeito “se confundem com o mérito até mesmo de uma eventual e futura ação penal, sendo imperioso relembrar que as investigações acerca dos fatos, em tese, criminosos, ainda estão em seu nascedouro”.

O magistrado abriu prazo para que o Ministério Público se manifeste sobre o recurso.

Cabe destacar que, enquanto Emanuel fica afastado, o vice-prefeito, José Roberto Stopa, assumiu as funções de prefeito interino.

Comente esta notícia

dom 30/10/2021

aquela conversa dele de sempre "SOU O MAIS PREPARADO" realmente cara desviou muito da saude muitas vidas se perderam,um dia a conta chega

positivo
0
negativo
0

DICK VIGARISTA 30/10/2021

STOPA A PREFEITURA FICOU ACÉFALA COMO DISSE O MANÉ DO PALETÓ, VAI FICAR POR ISSO MESMO VOCÊ NÃO VAI REAGIR, ESSE ELEMENTO NÃO VOLTA MAIS SE VOLTA VAI DIRETO PRO CARUMBÉ.

positivo
0
negativo
0

2 comentários