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Cuiabá, 25 de Novembro de 2024
25 de Novembro de 2024

05 de Dezembro de 2023, 07h:00 - A | A

PODERES / CHACINA EM SORRISO

Ex-prefeita defende pena de morte e castração para casos de estupro e feminicídio; "Temos que ir além"

Crime em que pedreiro matou mãe e filhas chocou a opinião pública em todo o estado.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT



A ex-prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PL), usou as redes sociais para defender a pena de morte para assassinos de mulheres e castração química para estupradores. A postagem foi feita após a chacina em Sorriso, onde uma mãe e suas três filhas foram estupradas e mortas a facadas pelo pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, no dia 24 de novembro.

“Nós temos, sim, que ter pena de morte ou castração química. O que nós não podemos é continuar do jeito que está, esperando mais vítimas para se tomar providência. Temos que ir além”, defendeu.

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Martinelli, que é suplente do senador Wellington Fagundes (PL), disse que se vai reunir com o parlamentar para discutir o assunto. “Eu acho que vamos, sim, ficar cobrando e vamos estar trabalhando nisso. A mulher precisa ser respeitada e ela não pode ser vítima sempre”, afirmou.

A proibição da pena de morte no Brasil é uma clausula pétrea na Constituição "em tempos de paz". Isso quer dizer que, para que exista uma alteração na lei, é preciso que se convoque uma nova Assembleia Nacional Constituinte, que escreverá um novo texto constitucional para o Brasil.

Chacina em Sorriso

Na sexta-feira (24/11), o pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, 32 anos, invadiu a casa de uma família e matou e estuprou Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas filhas Miliani Calvi Cardoso, 19 anos; Manuela Calvi Cardoso, 13. A única que não foi abusada sexualmente foi Melissa Calvi Cardoso, 10 anos, morta por asfixia.

Os corpos das vítimas só foram encontrados na segunda-feira (27), depois de a família estranhar o desaparecimento repentino.

Gilberto foi preso em flagrante pela autoria dos crimes e, diante das evidências, confessou os quatro homicídios. Ele foi transferido para a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, por risco à sua integridade.

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